quarta-feira, 27 de julho de 2011

Husky Siberiano


A origem do Husky Siberiano é bastante remota sendo conhecido na Sibéria há quase 2.000 anos, onde foi desenvolvido pelos Chukchi com o objetivo de usá-lo para puxar trenós com pequenas cargas, por longas distâncias, com pouca comida e nas condições de tempo mais rigorosas, com temperaturas que chegam facilmente à -60º C.

Em 1909 os primeiros Huskies partiram da Sibéria para o Alaska de onde começaram a conquistar a simpatia do mundo todo.

Em 1925 ganharam o reconhecimento mundial ao ajudar a salvar a população de uma aldeia no Alaska que, assolada por uma epidemia, não poderia receber medicamentos por que tempestades de neve impediam o pouso dos aviões. Na ocasião, mais de 150 animais de várias raças de cães puxadores de trenó foram mobilizadas para fazer chegar os medicamentos percorrendo uma distância de 1054 quilômetros em 5 dias e meio, mas o trajeto mais complicado e difícil coube aos Huskies, liderados por Togo e Balto.

Até hoje, em comemoração ao feito dos cães é realizada uma famosa corrida (Iditarod Trail) até a cidade de Anchorage, salva pelos cães.


A raça foi reconhecida pelo AKC em 1930. No Brasil, está entre as cinco raças mais registradas desde 1990. O mesmo ocorre no Japão, Itália e Espanha. Mas a popularidade da raça trouxe graves conseqüências não apenas para o "plantel" nacional mas também para os próprios cães, uma vez que, infelizmente, muitas pessoa acabam adquirindo um filhote de Husky por apaixonarem-se apenas pelos seus "belos olhos"... e por não conhecerem as necessidades da raça acabam se desfazendo dos cães. A situação de "incompatibilidade" dos donos com os Huskies ficou tão séria que Clube do Husky Siberiano de São Paulo mantém o SOS Husky, que procura encontrar novos lares para os Huskies cujos donos entregaram os pontos".

Imagem extraída do site do Allegro KennelOs Huskies são cães que adoram pessoas, o que faz com que não seja indicados para as funções de guarda. Extremamente bonitos, chamam a atenção de todos por seus olhos claros, pêlo exuberante e farto. São cães cheios de energia e vitalidade, o que pode transformá-los em cães travessos quando não têm espaço para gastar toda sua vitalidade. Uma das mais freqüentes atitudes que apresentam quando estão entediados é cavar jardins, roer móveis e empreender grandes perseguições a gatos ou mesmo dar uma "escapada" pelos muros e portões. Por essa razão, os criadores sérios recomendam muita reflexão aos futuros proprietários da raça, que precisa de espaço para exercitar-se.

Além da incansável energia, o Husky é um cão muito dócil e independente, característica muito facilmente entendida por "teimosia". É um cão que precisa seguir um líder (humano) que tenha bastante paciência e "pulso firme", sem jamais apelar para a violência. É um cão extremamente leal e companheiro, procurando agradar o dono sempre, fator que deve ser aproveitado no período de adestramento como principal motivação do cão.

Apesar de possuir uma bela e farta pelagem o Husky não demanda cuidados especais para manter seu aspecto bonito. Instintivamente limpo, o Huski tem por hábito lamber-se para fazer sua "toalete" e tem pouquíssimo cheiro, dispensando assim os banhos freqüentes.

Durante o período da muda (quando o cão ‘troca’ o pêlo o que ocorre no máximo duas vezes ao ano), o pêlo cai muito e precisa ser escovado diariamente até para facilitar a limpeza da casa, removendo diretamente os pelos mortos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Doenças transmitidas por animais






Introdução

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.




Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.


A raiva

A doença mais conhecida e que mais causa medo é a raiva. Uma doença que mata em 100% dos casos. É provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos, gerando distúrbios de comportamento, causando muita dificuldade para respirar e para engolir até mesmo água.

Este vírus é transmitido por cão, gato, primatas, cavalo ou morcego, tanto pela mordida quanto pela saliva, se esta entrar em contato com mucosas ou com alguma lesão de pele. Por isso existe a vacinação anual (a partir dos 4 meses de idade) dos animais domésticos. E por isso, se você ou qualquer pessoa for mordido por algum desses animais, deve entrar em contato urgente com o seu médico ou com o Posto de Saúde, para tomar as vacinas necessárias e receber a orientação adequada para evitar a doença. É preciso lembrar que o período de incubação é longo, de 10 – 40 dias até sete anos e que manifestações iniciais em humanos são inespecíficas. No entanto, duas são mais peculiares: alteração da sensibilidade da pele e insônia. O animal mordedor deve ser mantido preso, vivo e em observação. O cão raivoso perde o apetite, baba muito, anda sem rumo e tem crises de furor durante as quais morde as pessoas ou outros animais.

Alguns estudos mostram que as mordidas de animais são a quarta principal causa de acidentes em crianças menores de nove anos. Sendo assim, vale lembrar que, mesmo quando elas não provocam raiva, deixam feridas que podem se infectar e têm que ser cuidadas adequadamente.

As doenças de pele

A sarna é transmitida por cão, gato, coelho e cavalo, através do contato direto (pegar no colo, por na cama, etc) com o animal doente. Para evitá-la, mantenha seu animal sempre de banho tomado (pelo menos a cada 15 dias) e troque semanalmente os panos das caminhas/casinhas. Se ele apresentar coceiras, leve-o a um veterinário.

As micoses são transmitidas pelo contado direto com cão, gato ou coelho doentes. Para evitá-la, não deixe seu animal dormir em locais úmidos, e mantenha a casinha limpa. Caso apareça queda de pêlo, consulte um veterinário.

Mas as doenças mais comumente transmitidas por cães e gatos vêm dos pêlos e da saliva, que geram problemas alérgicos tipo bronquite asmática ou rinite alérgica.

Outras doenças transmitidas pelos animais domésticos

A brucelose é transmitida por vacas, cabras, porcos e cães através das secreções vaginais, fetos e restos de parto ou da ingestão de leite cru ou queijo fresco provenientes de animais contaminados. Os machos contaminam as fêmeas no acasalamento. Por isso você deve acasalar apenas animais não contaminados, usar luvas se for ajudar as fêmeas no parto, e fazer teste de brucelose antes do acasalamento.

A leptospirose é transmitida pela urina ou pela água contaminada com urina de cães, gatos ou ratos. As "leptospiras", que provocam a doença, penetram através das mucosas, de ferimentos da pele ou da ingestão da água contaminada. É comum aparecerem surtos de leptospirose em épocas de enchentes, quando as pessoas entram em contato com a água da chuva contaminada. Para evitá-la, evite deixar comida a noite para o seu animal (quando você pegá-la pela manhã, ela pode estar contaminada com urina). Combata ratos, vacine seus animais anualmente ou, se você for de uma região onde a doença é comum, a cada 6 meses.

A toxoplasmose é provocada por um germe que habita no intestino dos felinos - nas cidades, o principal é o gato - e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. As mulheres devem tomar um cuidado especial para não pegar esta doença, não ingerindo leite cru nem manipulando carnes cruas sem luvas durante a gravidez e, caso elas já tenham a doença, devem ter um cuidado ainda mais especial para o bebê não nascer com problemas. Os portadores do vírus da Aids também devem tomar muito cuidado, pois a toxoplasmose neles pode ter conseqüências graves e levar à morte.

A criptococose pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos, através da aspiração do pó com o criptococo. Para evita-la, não deixe que os pombos façam ninhos no forro de sua casa e, se for limpar os excrementos, use uma máscara.

A larva migrans, ou bicho geográfico, é adquirida através das fezes dos cães, principalmente na praia, escolas, prédios ou casas onde possa haver areia contaminada com estas fezes. Caso você crie cães, não deixe que eles evacuem nas praias, recolha suas fezes de gramados, parques e calçadas, e faça exames semestrais para tratar os animais doentes. Desta forma, você evita a contaminação de sua família e de outras pessoas.

Outros vermes podem ser transmitidos através das fezes e das lambidas os cães e gatos. O contágio também pode ser pela contaminação da água e dos alimentos com os quais os animais tenham tido contato, ou ainda pela areia contaminada com as fezes. Além disso, os animais contaminados eliminam constantemente ovos dos vermes que ficam aderidos aos pelos. As pulgas fazem parte do ciclo de transmissão, e a ingestão acidental de pulgas ou de ovos, principalmente por crianças, leva à contaminação. Além do exame de fezes periódico, você deve evitar a infestação de pulgas.

Finalmente, você deve saber que, se quiser realmente ter um animal de estimação, basta, como tudo na vida, cuidar bem dele e ele só lhe trará coisas boas. A sua precaução é que vai afastar o perigo das doenças.

Cães com pulgas

Não há dúvidas: pulgas podem ser o tormento da vida de um cão e seu dono. Essas criaturinhas possuem seis pernas diminutas e não têm asas, mas ainda assim podem alcançar cães altos em um único salto. Os cientistas já identificaram quase 2 mil espécies de pulgas, mas ironicamente, é a Ctenocephalides felis - a pulga de gato - que mais aflige os cães.




Cães com pulgas são um grande problema. As pulgas são sugadoras de sangue e onde você achar uma, pode ter certeza de que achará muito mais. Alguns cães são muito sensíveis à saliva de pulgas: uma única picada pode ser o suficiente para iniciar uma insuportável coceira causada por dermatite alérgica a pulgas (FAD). Em casos severos, a coceira e os arranhões fazem com que a pele do cão se espesse e perca pêlos. A pele nua é ainda mais vulnerável a infecções bacterianas.

Felizmente, há uma grande variedade de produtos aprovados e fáceis de se achar para matar ou repelir pulgas. Boratos fazem com que pulgas adultas, ovos e larvas percam umidade e se ressequem. Reguladores de crescimento de insetos impedem que pulgas imaturas se tornem adultas e se reproduzam. Há também As novas armas na guerra contra as pulgas incluem o Lufenuron, o ingrediente ativo da pílula de controle de pulgas desenvolvido recentemente que interfere na capacidade de chocar do ovo. Diversos produtos, incluindo Frontline, K9 Advantix, Advantage e Revolution, matam pulgas adultas por contato e têm efeito duradouro. Entre em contato com seu veterinário para obter mais informações sobre esses produtos.




Não importa o produto de controle de pulgas que você escolher, sempre leia e siga as instruções de maneira precisa. Todos os produtos contra pulga (natural ou sintético) são venenos e, se usados de maneira incorreta, podem ser perigosos.

O que fazer

Mesmo com os novos e seguros produtos de controle de pulgas de efeito duradouro, você ainda precisa seguir estritamente algumas regras básicas para acabar com elas.

Cuidados em casa - é realmente necessário tratar todos os gatos e cães de sua casa e seguir rigorosamente o tratamento, o acompanhamento e um futuro tratamento preventivo. Polvilhe pó à base de borato nos carpetes e pulverize o quintal também. O ideal é que, no exterior da casa, você use um produto de controle de pulgas que tenha efeito duradouro e que contenha reguladores de crescimento. Áreas úmidas e sombrias são os locais preferidos pelas pulgas para se reproduzir e habitar, de forma que é bom retirar todas as folhas, pedaços de madeira e lixo sob as árvores, arbustos e plantas. Se não for possível borrifar o produto em todo o quintal, então se concentre nas áreas que seus cães freqüentam: ao redor do canil, ao longo da cerca, sob a varanda e assim por diante.

Empresas profissionais de controle de pestes podem fazer esse serviço para você. Mas antes de fechar o contrato, obtenha informações por escrito dos compostos e do método de aplicação que as empresas usam. Leve a lista até seu veterinário.

Leve seu cão para um banho de imersão - na realidade, a melhor coisa a se fazer com um cão que tenha pulgas, enquanto a casa está sendo desinsetizada, é levá-lo até o veterinário para um banho de imersão com medicamentos ou algum outro tratamento contra pulgas. Essa também é uma boa idéia para um programa efetivo de controle de pulgas. O seu veterinário pode dar ao seu cão Lufenuron para, que é ministrado mensalmente, como uma pílula. Em áreas mais quentes, os cães recebem pílulas de Lufenuron para o ano todo. Em áreas mais frias, em que o inverno é suficiente para matar as pulgas, as pílulas somente são ministradas do início da primavera até quase o final do outono. No entanto, converse com seu veterinário sobre as opções. Pode ser que algum tratamento tópico funcione melhor para o seu cão. Os tratamentos tópicos afetam as pulgas nos locais onde elas vivem: na parte externa do corpo dos cães.

Trate os pontos de concentração - cães com dermatite alérgica causada por pulgas, freqüentemente desenvolvem pontos de concentração (áreas da pele úmidas e infestadas). Para reduzir os pontos de concentração, misture uma parte de óleo de melaleuca (óleo de árvore de chá) e uma parte de água. Coloque a solução em um borrifador e use sempre que seu cão estiver se coçando.

Quando ir ao veterinário

Baba intensa e tremedeira são os sinais mais prováveis de envenenamento químico. Se você perceber esses sintomas em seu cão (durante um programa de controle de pulgas ou não) leve-o imediatamente ao veterinário. Sem tratamento, o envenenamento químico pode levar a convulsões, colapso e até mesmo à morte.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recomendações para Banhos

A pele e o pêlo dos animais têm uma oleosidade natural, importante para a sua proteção. Ao dar banho, essa oleosidade é removida e demora um tempo para que volte ao normal. Evite dar banhos com intervalo de tempo menor que 10 dias.


A água do banho deve estar morna, em torno de 38º C, pois a pele dos animais é mais sensível à temperatura que a humana. Ao secar com secador de cabelo, evite que o jato de ar seja direcionado diretamente sobre a pele do animal, use temperatura morna e passe a mão junto, com muito cuidado para não queimar a pele, pois o secador de cabelos usado em casa tem temperatura superior ao secador usado em pet shops.

O cuidado com as orelhas é imprescindível, e devem ser colocados chumaços de algodão e evitar jogar água na direção do conduto auditivo. A limpeza deve ser feita após o banho, com um algodão (não use cotonete) umedecido em solução fisiológica ou algum produto específico para esse fim, e depois, seco com algodão. Não use gaze ou papel higiênico.


Banhos em filhotes


Não são recomendados banhos em filhotes antes do esquema de vacinação estar completo, por volta dos 3 meses de idade. Porém, em caso de extrema necessidade, é permitido, observando-se atentamente alguns cuidados essenciais. Se for possível utilizar apenas um algodão embebido em água morna para limpá-lo, é melhor.

Jamais leve um filhote não vacinado a um pet shop. O banho deve ser dado em casa e com muito cuidado, pois qualquer resfriado pode diminuir a resistência e ser o início de uma virose grave.

É importante salientar que filhotes que ainda mamam podem ser rejeitados pela mãe caso sejam usados no banho shampoos ou produtos com perfume ou cheiro muito forte. Portanto, evite ao máximo dar banho em filhotes muito novos. A mãe geralmente cuida da higiene de seus filhos, e a intervenção humana pode atrapalhar.


Procedimentos para Banhos em Filhotes


1 - Prepare tudo o que precisará para o banho: bacia, termômetro, shampoo para bebês neutro (diluído – duas partes de shampoo e uma de água), 2 toalhas, secador de cabelo.
2 - Se o filhote for muito novo, não coloque algodão nas orelhas, e não molhe a cabeça.
3 - Feche as janelas do quarto para onde levará o filhote depois do banho.
4 - Feche portas e janelas do banheiro, ligue o chuveiro (chuveirinho) e coloque a bacia dentro do box. Verifique a temperatura da água (deve estar por volta de 38º C, temperatura usada para banhos de bebês).
5 - Coloque o filhote dentro da bacia, sempre segurando-o com uma das mãos. JAMAIS o deixe solto dentro da bacia. Deixe-o numa posição intermediária entre a posição quadrúpede (como os cães andam) e bípede (como os humanos andam), inclinado, para a água não cair na cabeça.
6 - Molhe o filhote do pescoço para baixo.
7 - Ponha um pouco de shampoo diluído em água na mão e passe no filhote, massageando o pêlo e removendo a sujeira.
8 - Não deixe agir, remova imediatamente, com o jato do chuveirinho, passando a mão para retirar qualquer resíduo do produto.
9 - Enxágüe MUITO bem. Não esqueça de enxaguar as patinhas que ficaram dentro da bacia, com água e sabão.
10 - Retire o filhote da água e, ainda dentro do banheiro, seque-o com uma tolha macia (pode ser toalha fralda), delicadamente.
11 - Enrole-o numa outra toalha seca, e leve-o para o quarto para terminar de secá-lo.
12 - Se necessário, use o secador de cabelo, em temperatura morna e jato não muito forte, nem direto sobre o pêlo. Segure o secador a pelo menos 40 cm de distância do filhote e passe a mão no pêlo enquanto seca. Cuidado com jato de ar nas orelhas. Evite demorar muito para secar, pois os filhotes têm medo do barulho e do vento do secador de cabelo.
13 - Não use perfumes, óleos, ou qualquer produto, mesmo de uso veterinário em filhotes, sem a indicação do Médico Veterinário.
14 - Após o banho, não deixe o filhote no chão, quintal ou canil, mesmo com a presença da mãe. Espere alguns minutos, pois ele sente frio. O ideal é colocar o filhote junto com a mãe na caminha ou casinha, com panos limpos e cobertores.
15 - Observe a reação da mãe até que ela comece a cuidar do filhote.




Não esqueça de seguir atentamente essas recomendações. Caso tenha alguma dúvida, pergunte ao Veterinário. Não deixe de consultar um Veterinário para obter orientações sobre os cuidados específicos para o seu animal.

Doenças dos Cães

Abscessos -Surgem geralmente quando a sujidade penetra em feridas sem importância. Ao fim de dez dias, podem ser lancetados pelo veterinário.

Ácaros - Sarna, Dores de ouvidos.




Acidentes - Provocam freqüentemente no cão um estado de choque. Deve saber que um cão em estado de choque pode morder o dono.O cão ferido deve ser estendido no chão com cuidado e deve se transportado em cima de uma tábua ou de uma maca.


Bronquite - Inflamação da mucosa dos brônquios. É freqüente em cães velhos, e pode ser um dos sintomas da Esgana. Os sintomas da bronquite são ataques de tosse e uma expectoração acinzentada, e na bronquite aguda febre alta. É indispensável levar o animal à consulta veterinária, quanto mais não seja para ver se não trata de esgana.


Carraças
- Os cães apanham constantemente carraças nos passeios ao campo. As carraças sugam o sangue do animal e podem ser confundidas com verruga. Para tirar as carraças, deitam-se umas gotas de óleo ou álcool sobre o parasita e extraí-se depois a carraça cuidadosamente, de preferência com movimento rotativo. Se a cabeça da carraça ficar agarrada ao cão, pode causar infecção. Por isso deixe um profissional cuidar disso.


Conjutivite - É uma doença oftálmica mais vulgar nos cães. É provocada por germes que entram nos olhos, juntamente com corpos estranhos. O olho começa a chorar e fica fechado. Aparece depois um inchaço da conjuntiva, a membrana que reveste internamente as pálpebras superiores, a qual fica vermelha. Se a afecção não for logo tratada, no dia seguinte o olho começa a deitar uma secreção purulenta, que fica colada aos pêlos situados em volta do olho. A conjuntivite crônica pode provocar cegueira. Um remédio caseiro para conjuntivite são as lavagens com água bórica diluída, à temperatura do corpo, ou com solução de sal (1 colher de chá bem cheia de sal para um litro de água). Lava-se bem o olho com essa solução e tira-se o corpo estranho (inseto, grão de areia, semente de planta). Se as lavagens não derem efeito, tem de se consultar o veterinário, pois conjuntivite pode ser um dos sintomas da Leptospirose.



Constipação - Os espirros, o corrimento nasal e uma elevação da temperatura são sintomas inócuos de uma simples constipação, que deve ser tratada com inalações de camomila. Deve também untar-se com vaselina as narinas do cão. Se corrimento nasal for purulento tem de se consultar o veterinário. No caso de o cão não ter sido vacinado contra a Esgana, pode tratar-se de um sintoma desta doença; caso contrário, pode ser provocado por uma infecção dos dentes ou dos ossos da face.


Convulsões - Podem ter as mais diversas origens. Além da hereditariedade, podem ter outras causas relativamente inócuas; o romper dos dentes nos cães jovens, medo, angústia, choque, mas também um ataque forte de parasitas intestinais. Podem também ser um sintoma de Esgana, caso o cão não tenha sido vacinado. O animal deve ficar deitado em sossego num quarto escuro até que as convulsões passem, e convém levá-lo quanto antes à consulta veterinária para ser examinado.


Diarréia - Nos cães que não foram vacinados pode ser sintoma de Esgana ou da Leptospirose. Nos outros casos é o sintoma de uma doença no estômago ou de intestinos. O cão deve seguir uma dieta de chá de camomila, água de arroz e biscoito de cão amolecido, com carne picada, tomando também comprimidos de carvão. A diarréia pode também ser provocada por intoxicação. Se o cão tiver sangue nas fezes, pode tratar-se de envenenamento por arsênico.


Doença da sola dos pés
- Uma forma maligna da Esgana, na qual a doença se agrava muito rapidamente. Um sintoma típico é a formação de calosidade na sola dos pés, o que provoca ruído especial quando o animal anda, assim como a formação de uma calosidade na ponta do nariz. A imunização contra esta doença obtém-se através da administração da vacina múltipla.

Doença de Weil - Leptospirose.


Doenças musculares - Percebe-se que o cão sofre de dores nos músculos quando o animal gane de dor quando se mexe ou quando o agarramos. Os músculos estão duros e tensos. Geralmente são provocadas por um resfriamento - trata-se de um simples ataque de reumatismo. Essa inflamação dos músculos pode aparecer quando um caniche é tosquiado no Inverno e não é resguardado depois com uma cobertura quente, quando o cão sai de uma casa aquecida para o frio e a umidade da rua ou quando apanha uma corrente de ar. O animal pode ser tratado com aspirina, mas deve ser examinado pelo veterinário pois dores musculares podem ser sintomas de Leptospirose. O reumatismo infeccioso deve também ser tratado com aspirina, para tirar as dores, mas o cão tem de ir à consulta veterinária, pois o tratamento deve ser prescrito pelo especialista.


Dores de Ouvidos - As doenças dos ouvidos devem ser tratadas pelo veterinário. As dores de ouvidos podem ser causadas por uma série de doenças, que provocam uma inflamação na mucosa exterior do canal auditivo. O cão coça repetidamente as orelhas. A infecção pode ser causada pela acumulação de cera nos ouvidos, mas também pela sarna (ácaros) ou por eczema. As orelhas do cão devem ser examinadas com regularidade. Os sintomas da infecção são a vermelhidão, crostas castanhas e por vezes um cheiro desagradável. Nos cães jovens a inflamação pode ser provocada por corpos estranhos que entram nos ouvidos (bocadinhos de plantas, falhas de madeira), que provocam comichão ou dores e têm de ser extraídos pelo veterinário.


Eczema - (inflamação da pele, muita vezes úmida). Pode ser provocado por parasitas como pulgas, piolhos e ácaros, (caso da sarna), que obrigam o cão a coçar-se muito. O eczema pode também ser causado por uma alimentação demasiado rica em hidratos de carbono (pão, massas, biscoitos, batatas). As erupções na pele podem ser também o sintoma de uma alergia (a determinadas plantas ou têxteis).


Enjôo - os cães, tal como os homens, enjoam no automóvel, no avião e no barco, sobretudo se houver balanços. Antes de mais nada, tem de se habituar gradualmente o cachorro ao automóvel; existem também medicamentos contra os vômitos que o veterinário lhe receitará em caso de necessidade. O cão deve fazer a viagem em estado de jejum, mas também não convém que esteja esfomeado.


Equinococose - doença provocada por parasitas intestinais de corpo segmentado (tênias) que pode ser transmitida ao homem através de um contato muito íntimo com o cão ou de alimentos contaminados por fezes infectadas. As medidas preventivas contra esta doença são uma higiene rigorosa e uma desparasitação regular do cão.


Esgana - uma doença que pode evitar ao seu cão, vacinando-o de acordo com as indicações do veterinário. A vacinação múltipla contra a esgana, a hepatite e a leptospirose devem ser repedidas todos os anos, mesmo que não saia com o cão para o estrangeiro. A esgana é uma doença provocada por um vírus, que pode ser contraída por contágio direto ou indireto ( por exemplo, farejando em locais onde esteve um cão doente). As formas desta doença são várias: esgana catarral: seis a nove dias depois do contágio, o cão tem febre alta durante um dia. Manifesta-se depois uma inflamação das mucosas da cabeça, que provoca corrimento nasal e dos olhos. O cão fica apático e mal disposto, não come e manifesta por vezes uma sede intensa. A febre sobe depois novamente.


Esgana pulmonar - depois do primeiro acesso de febre, aparece uma bronquite ou uma infecção pulmonar. Tosse seca, febre, dificuldades respiratórias.


Esgana estomacal - depois do acesso de febre inicial, o vírus ataca o estômago e os intestinos. Vômitos de mucosidades acastanhadas, febre, inflamação das mucosas da boca e hálito pestilento, diarréia fétida que se pode manter semanas. O cão tanto vomita a água como os alimentos sólidos.


Esgana nervosa - provoca espasmos, convulsões e paralisias, pois o vírus aloja-se no sistema nervoso central. A esgana nervosa é quase sempre fatal. Quando há suspeitas de esgana, tem de se chamar imediatamente o veterinário a cãs. Não se deve levar o cão para a sal de espera da consulta veterinária, pois pode contagiar outros animais.


Febre - a temperatura do cão é tirada no ânus, colocando o animal em cima de uma mesa, se ele for pequeno. A temperatura normal é de 37 a 39°c. Os cães novos e cães pequenos têm temperatura normal mais elevada.


Fezes - as fezes são o espelho da saúde do nosso cão. A diarréia deve ser sempre interpretada como sinal de alarme. É também o exame das fezes que nos indica se o cão sofre de parasitas intestinais. O cão deve começar imediatamente a fazer dieta: três refeições diárias, com muita carne, ovos e queijo fresco, além de alguns legumes e deve tomar carvão todos os dias, durante três meses.


Fraturas ósseas - provocadas geralmente por acidentes, têm de ser tratadas pelo veterinário. O osso é metido em talas ou ligado com uma ligadura de gesso.


Gastrite - inflamação da mucosa do estômago.


Gravidez aparente - manifesta-se principalmente nas cadelas que nunca pariram, com todos os sintomas de uma verdadeira gravidez. Este estado pode ser evitado de uma vez para sempre através da castração ou remoção do útero. Uma outra possibilidade de tratamento consiste em deixar a cadela parir uma vez.


Hepatite - (infecção do fígado). É uma das doenças contra a qual a vacina múltipla confere imunidade. É provocada por um vírus e aparece em todas as idades. Os sintomas da doença são febre alta, vômitos e diarréia e mais tarde icterícia acompanhada por convulsões. A doença, que deve ser tratada pelo veterinário, provoca a morte ao fim de poucos dias ou de algumas horas.


Icterícia - é um dos sintomas da hepatite ou da leptospirose. É provocada por uma retenção da bílis no fígado, que torna amareladas a urina e as mucosas visíveis. As fezes adquirem também uma coloração amarelada. Este sintoma é acompanhado por febre e falta de apetite, e, por vezes, também diarréia e vômitos.

Icterícia infecciosa - leptospirose.


Infecção renal - os sintomas da infecção renal são um andar hirto - devido às dores - a cor escura e o aspecto turvo da urina e sede intensa. Esta doença manifesta-se geralmente em conseqüência de um resfriado provocado pela tosquia no tempo frio. À medida que a doença se agrava, aparece um hálito pestilento, inchaços na boca e o animal emagrece. Nessa altura, a doença provocou já lesões incuráveis dos rins, que dão origem a uma uremia. Dado que uma infecção dos rins pode ser um sintoma da esgana ou da leptospirose, o cão deve ser examinado pelo veterinário se as indicações que passamos a indicar não tiverem efeito: o cão pode apanhar frio e deve fazer uma dieta de proteínas de digestão fácil (carne de vitela e galinha, algum leite), sem sal, e de outros alimentos ricos em hidratos de carbono.


Infecção pelo vírus da herpes - uma doença mortal para os cachorros contra a qual o próprio veterinário é impotente. Os cachorros enfraquecem, deixam de comer e morre. O vírus causador da doença provoca no homem o aparecimento de bolhas à volta da boca, e nos cães mais velhos o de peladas que provocam comichão, à volta dos olhos e das narinas. Ao coçar-se, o cão pode provocar o aparecimento de conjuntivites.


Inflamação das glândulas anais - o leigo interpreta muitos vezes erradamente como um sintoma de parasitas intestinais o fato de o animal esfregar o rabo no chão. Trata-se, porém de uma inflamação das glândulas anais, situadas de um e outro lado do ânus, que segregam um líquido de cheiro desagradável que tem por finalidade lubrificar as fezes. O tratamento da inflamação das glândulas anais, que exige, em casos extremos, a ablação dessas glândulas, deve ser feito pelo veterinário.


Inflamação da mucosa do estômago - é geralmente provocada por alimentos gelados ou por comida estragada. O cão fica apático e vomita muito. Antes de levar o animal à consulta veterinária, pode experimentar-se uma dieta ligeira: chá de camomila, água de arroz, carne picada.


Intoxicações - o perigo de intoxicação é bastante grande no cão. Na maioria dos casos, o leigo não sabe que produto deve dar ao animal. Tem portanto de consultar imediatamente o veterinário. Entretanto, pode dar-se uma colher de óleo de rícino ao cão para o fazer vomitar.


Leptospirose - o cão deve ser imunizado contra esta doença através da vacinação. Os agentes da doença, os chamados leptóspiros, de que existem mais de 20 tipos diferentes, são expelidos na urina do cão e de hospedeiros como ratos, os porcos e o gado bovinos e transmitidos através do farejar. O tratamento tem de ser receitado por veterinário. Eis os sintomas da doença: primeiro febre alta, que se mantém durante 36 a 48 horas, apatia, vômitos, constipação, bronquite, dores musculares, infecção renal, retenção da urina, icterícia, conjuntivite. Mais tarde, a temperatura pode descer abaixo dos valores normais, o animal perde o apetite, tem muita sede. O diagnóstico da doença exige várias análises de sangue e tem de ser feito pelo veterinário. Lombrigas - parasitas intestinais.


Oclusão intestinal, volvo - barriga muito inchada e sensível. O animal tem de ser operado de urgência. Olhos lacrimejantes - podem ser devidos a uma obstrução do canal lacrimal que conduz o fluxo lacrimal para o canal nasal. O veterinário desentope o canal por meio de inserção de um fio de nylon ou com injeção.


Parasitas intestinais - trata-se geralmente de tênias, que se alimentam da comida do cão, o que faz com que o animal emagreça, tenha falta de apetite e fique com o pelo eriçado. Podem encontrar-se segmentos de tênia nas fezes do cão ou em volta do ânus. Os cachorros devem fazer um tratamento contra parasitas intestinais, mas fora disso o dono do cão não deve administrar ao animal um produto vermicida qualquer, que pode fazer pior ao cão que a própria tênia. Deve consultar o veterinário mostrando-lhe se possível os segmentos expulsos pelo animal. No decurso do tratamento, tem de se verificar se a cabeça da tênia foi expulsa. Um outro parasita intestinal, o equinococo, que pode ser transmitido ao homem, é muito raro no cão (equinococose). As lombrigas, que aparecem nas cadelas prenhes e nos cachorros, podem ser perigosas para as crianças. Nos cães, desaparecem por volta do ano, ou quando se faz os tratamentos vermicidas aos cachorros, pelo que o perigo de contágio é mínimo. Quando há contágio, as lavras penetram no corpo da criança através da pele e podem deslocar-se dentro do corpo. Pode acontecer, se bem que o caso seja raríssimo, . Uma infestação grave pode provocar doenças intestinais e convulsões. Os cães podem sofrer ainda de outros parasitas intestinais: os que fixam-se no intestino, provocando uma diarréia com sangue e o emagrecimento. No estômago, parasitas microscópicos podem provocar inflamações da mucosa. Outros parasitas instalam-se no canal biliar e podem originar uma icterícia. Há ainda parasitas que se alojam no coração e nos pulmões, provocando lesões desses órgãos. O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por veterinário.

Peladas circulares - vide tinha


Pílula - produtos anticoncepcional para a cadela. Pode evitar-se que uma cadela que foi coberta contra a vontade do dono fique prenhe levando-a à consulta veterinária dentro de 48 horas para levar uma injeção de hormônios. Pode também evitar-se a fecundação dando a pílula (comprimidos) à cadela desde o princípio de cio; pode ainda evitar-se o cio por meio de injeção de hormônios.


Piolhos - têm de ser combatidos vigorosamente, pois são portadores da tênia. Ao contrário das pulgas, que se sentem e se vêem saltar, os piolhos são quase invisíveis. Se o cão se coçar muito devem procurar-se as lêndeas (ovos pequenos em forma de bastonete) na cabeça do animal ou por de trás das orelhas. O tratamento com um pó ou spray inseticida, a adquirir numa loja de produtos para animais, deve ser repetido várias vezes, a intervalos de uma semana. Pode também dar-se ao cão banhos desinfetantes uma vez por semana. Desinfetam-se também a cama do cão e deitam-se fora os cobertores.


Prevenção da doença - a medida mais importante para conservar o seu cão de boa saúde é uma vacinação precoce com vacina múltipla e a repetição regular da vacinação, que é exigida para sair a fronteira com o animal. Trata-se normalmente de uma vacina que imuniza o animal contra a esgana, hepatite e leptospirose. A primeira vacinação deve ser feita entre as sete e as noves semanas de idade, e será repetida entre as 12 e as 14 semanas. O atestado de vacinação é indispensável para passar a fronteira; a vacina deve ter sido feita pelo menos 30 dias e a não mais de um ano.


Pulgas - não só são incomodativas, como também perigosas, pois podem ser portadoras de parasitas intestinais. Multiplicam-se no cão e passam para os outros cães e para as pessoas. Escondem-se geralmente em sítios onde o pelo é mais comprido. As pulgas do cão elimina-se com um inseticida em pó, que será adquirido nas lojas de artigos para animais. Tem de se desinfetar também a cama do cão.


Queda do pelo - geralmente causada por perturbações hormonais que podem ser corrigidas por meios de injeções receitadas pelo veterinário. Nos cães mais velhos, que demonstram simultaneamente um interesse surpreendente pelos animais do seu sexo, recomenda-se a castração, para evitar que fiquem completamente pelados e para estimular o crescimento do pêlo novo.


Queimaduras - tratam-se aplicando pomada para queimaduras.



Raiva - é transmitida pela dentada de uma animal atacado pela doença e pode ser transmitida também ao homem. Dado que quase todos os cães estão hoje em dia vacinados contra a raiva e são, portanto, imunes a esta doença, a raiva é geralmente transmitida por animais selvagens, principalmente pelas raposas. Um homem mordido por um animal raivoso tem de ser vacinado ao fim de seis horas no máximo. Os cães que apresentem sintomas devem ser isolados e muito vigiados. Se as suspeitas se confirmarem, o cão deve ser imediatamente abatido. A transmissão do vírus faz-se através da saliva, pelo que todas as pessoas que estiveram em contato com o cão devem ser vacinadas. Na raiva mansa a maneira de ser do cão modifica-se. O animal fica apático ou inquieto, tem muita sede, mas, quase não consegue engolir. Secreção intensa de saliva. Segue-se geralmente a fase da raiva furiosa, em que o cão se atira às pessoas, quer morder e abocanha corpos estranhos e indigestos, desprezando a comida. Na terceira fase da doença, que se pode seguir diretamente à raiva mansa, surgem parasitas que começam pela cabeça (o cão não consegue engolir, tem um ladrar rouco) e que provocam geralmente a morte no quarto dia após a manifestação da raiva mansa.


Reumatismo - dores musculares.


Sarna - doença de pele provocada por ácaros que penetram na pele, causando comichão e mais tarde infecções e queda de pêlo. O veterinário analisa uma amostra da pele para identificar o ácaro causador da infecção e receita o tratamento adequado. O cão deve tomar desinfetante, e a cama do cão tem de ser também desinfetada. Cuidado, porque a sarna é contagiosa, inclusivamente para o homem! Os animais atacados pela sarna têm de ser rigorosamente isolados - inclusive na sal de espera do veterinário.


Sede - uma sede fora do vulgar é muitas vezes sintoma de uma infecção renal.


Sintomas de doença - o fato de o cão ter nariz seco e quente nem sempre é sintoma de doença. Devemos inquietar-nos mais quando o animal manifesta apatia e falta de apetite. Pois podem ser sintomas de que está doente. Outros sintomas são o olhar mortiço, alterações da pelagem e digestões difíceis.


Tétano - infecção provocada por um fungo, acompanhada de comichão, que provoca o aparecimento de peladas circulares e crostas. O animal deve ser separado do outros cães, pois é uma doença contagiosa e manifesta-se freqüentemente em locais onde vivem vários cães. O homem pode também se contagiado por esta doença. Além do tratamento medicamentoso prescrito pelo veterinário, tem de se observar uma higiene rigorosa. É indispensável desinfetar o cesto do cão, a almofada, o cobertor, as escovas e os pentes; deve também juntar-se à água do banho do cão um produto anticéptico.


Toxoplasmose - infecção viral transmitida pelas fezes de gatos infetados ou pela ingestão de carne crua contaminada com toxoplasma (carne de animais de talho ou aves). Esta doença não pode ser transmitida pelos cães ao homem, como se pensa por vezes. Aparece geralmente ao mesmo tempo em que, a esgana. Os sintomas da toxoplasmose são febre alta, vômitos, diarréia, bronquite ou infecções pulmonares. Manifestam-se depois infecções celebrais que provocam espasmos e paralisias. O diagnóstico desta doença faz-se mediante determinadas analises de sangue.


Tremuras - nos cães tosquiados significam que o animal está cheio de frio. Os terries têm muitas vezes tremuras, mas isto não se reveste de qualquer significado, caso o cão não apresente outros sintomas de doença.


Vômitos - não necessariamente, no cão, o sintoma de uma doença. O cão pode vomitar a comida engolida à pressa, ingerindo-a novamente em seguida com a maior das naturalidades. Os vômitos de alimentos de digestão difícil são facilitados pela ingestão de erva. Mas, os vômitos fortes que não possam ser atribuídos à ingestão de alimentos indigestos ou ao enjôo (por exemplo, em viagens de automóvel) exigem uma consulta veterinária (leptospirose, esgana, toxoplasmose, inflamação da mucosa do estômago). Se os vômitos contiverem sangue, pode ser sintoma de envenenamento com arsênico.



Extraido de : http://www.mistersaudeanimal.com.br/doencas_a_z.htm

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A cadela Vegas está sendo aposentada pela polícia


A cadela Vegas está sendo aposentada pela polícia do condado de Nortúmbria, na Inglaterra.

Uma cadela de polícia que não gosta de morder e tem medo até de crianças está sendo aposentada pela polícia do condado de Nortúmbria, na Inglaterra.

Os policiais desistiram de treinar Vegas após ter ficado claro que o animal era muito "hesitante". Segundo os policiais, a cadela tem medo de barulho e não se dá bem com outros cães. A corporação agora busca alguém interessado em contar com Vegas em casa como animal doméstico.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Filhotes mordem, sim!



Filhotinhos são engraçados, fofinhos e brincalhões, mas também são mordedores. É difícil achar alguém que tenha um filhote de cachorro e não esteja com a mão toda arranhada por causa dos ataques de dentes afiadíssimos. Raramente os filhotes mordem com a intenção de machucar. O que eles querem é interagir e cabe aos pais "humanos" ensinarem outras maneiras de melhorar o contato com eles.

O grande truque para solucionar qualquer problema de comportamento é, em primeiro lugar, entender o motivo que leva ao comportamento indesejado, pois não adianta tentar impedi-lo sem fornecer alternativas. O cãozinho precisa interagir, mastigar e aliviar seu desconforto e ansiedade. Ele sabe fazer isso com a boca e, por mais que sua bronca seja bem dada, o cão dificilmente irá respeitá-lo se não tiver maneiras de substituir ou redirecionar esses comportamentos.


E como podemos fazer isso? O primeiro passo é presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros. Certifique-se de que há objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão freqüenta, pois a ansiedade e a coceira podem aparecer a qualquer instante.

No entanto, é claro que a nossa mão é muito mais legal do que a maioria dos brinquedos, porque dificilmente o cãozinho não consegue nossa atenção quando morde nossa mão; ao passo que, ao morder seu ossinho sos-se-gado no seu cantinho, raramente faz com que tenhamos uma ação direta nele. É preciso mostrar que morder os brinquedos também é uma ótima forma de conseguir atenção. Quando seu filhote optar por morder um brinquedo, fale o nome dele, corra atrás e brinque com ele. Pare a interação assim que o pet soltar o objeto e volte a brincar assim que ele pegar o brinquedo novamente.

Um truque para ajudar a aliviar a aflição da coceira na gengiva é dar brinquedos congelados. Congele alguns objetos e dê ao seu cachorro: os cães costumam adorar e o gelado alivia mais rapidamente o desconforto da gengiva. Para que os brinquedos fiquem mais interessantes, eles devem nos representar - para isso, você também deve brincar com o objeto e, principalmente, deixar o seu cheiro nele (não é preciso esfregá-lo debaixo do braço! O olfato dos cães é muito melhor que o nosso).

Mesmo com todas essas dicas, sua mão provavelmente ainda vai continuar sendo o melhor brinquedo. Agora que o filhote tem diversas opções, devemos tornar nossa mão desagradável de ser mastigada. Para conseguirmos isso, podemos associar o morder a mão com algo desagradável, que aconteça, de preferência, no mesmo instante da mordida. Assim o cão vai testar a mão num momento e testar os brinquedos em outro momento. Com os objetos, vai conseguir tudo o que quer, inclusive atenção, e toda vez que morder a mão sentirá um desconforto imediatamente.

Uma das maneiras práticas e seguras de provocar um desconforto no cão, aproveitando que ele já está mordendo a sua mão, é apertar a língua dele contra o fundo da boca com o dedão. Esse apertão deve ser rápido e só deve acontecer quando o cão morder de fato e nunca como uma maneira preventiva. O apertão deve ser desagradável, mas não deve machucar o animal. Você saberá que o apertão está provocando desconforto observando a reação do filhote. Se você fizer de forma correta, após alguns apertões o cão vai parar de morder a sua mão. Ele provavelmente tentará novamente, mas, assim que sentir o apertão de novo, irá parar.

Procure sempre facilitar o comportamento correto do seu filhote. Ao encontrá-lo, leve algum brinquedo ou estimule-o a ir ao seu encontro com um brinquedo na boca. Como já dissemos anteriormente, é importantíssimo recompensar o comportamento correto e fornecer alternativas para o comportamento que queremos eliminar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Prefeitura é investigada por maltratar 130 cães

Um inquérito aberto na Delegacia de Crimes Ambientais investiga se a Prefeitura está cometendo maus-tratos contra cerca de 130 cães que vivem isolados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Esses animais - maioria de pit bulls e classificados como agressivos - ocupam celas individuais. A falta de espaço e o ambiente escuro foram avaliados como prejudiciais à saúde física e emocional dos cães por uma perita judicial. A Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo CCZ, afirma que está resolvendo os problemas.

A investigação na Delegacia de Crimes Ambientais teve início com um pedido do promotor José Romão de Siqueira Neto, da 1.ª Promotoria Criminal de Santana. Um dos documentos que embasaram a decisão do Ministério Público Estadual (MPE) foi o laudo da bióloga e perita criminal Andréa Filomena Freixeda, que avaliou as instalações do canil em outubro do ano passado.

No documento, a bióloga conclui que "a caracterização de maus-tratos é visível". A perita aponta que, além de o tamanho das celas ser insuficiente (1m x 1,10m), a disposição das baias, uma de frente para a outra, provoca condição de "estresse e cruel agressão mental".

Comissão. A situação desses animais é acompanhada há dois anos pela Comissão de Proteção Animal (CPA). "Recorrer ao Ministério Público foi o que nos restou", diz a protetora Lilian Rockenback.

A secretaria argumenta que 14 canis já foram ampliados para 1,60m por 1,10m. "A Prefeitura fez algumas coisas, mas a maioria dos cães está lá batendo a cabeça nas grades de desespero", diz a advogada Denise Valente, da comissão.

Em nota, a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) informou que, em dezembro, iniciou "uma ampla reforma visando à melhoria das suas instalações".

Boas maneiras de dar Banho

Banho
Os cachorros são animais que não suam e por isso não costumam ficar mal cheirosos. Daí necessitarem de poucos banhos, uma vez por mês. O banho deve ser dado com água morna e produtos neutros ou sabão de côco. Tomar cuidado para não entrar água e sabão nos olhos e orelhas. No inverno evite banhos. Procure escovar o seu cachorro pois assim você estará eliminando os pêlos mortos, escamações de pele morta e outras impurezas.
A tarefa de dar banho ao seu cão é bastante importante pois permite-lhe, não só ficar com um melhor aspecto físico como também evitar a proliferação de eventuais parasitas.

Relativamente à frequência de banhos as opiniões variam bastante entre os especialistas. Podemos concluir que, um cão em condições normais, não deve tomar banho mais de três ou quatro vezes por ano. Banhos excessivos podem ser prejudiciais uma vez que estes destroiem o filtro de protecção do pêlo.

E quando o cão se suja na terra durante os seus passeios e brincadeiras?

Neste casos será suficiente um duche rápido com água morna e sem qualquer tipo de champô. Lembre-se que a água é o melhor elemento para lavar. Não submeta o pêlo do seu cão a champôs sem que isso seja realmente necessário.


Como dar banho

A forma mais indicada de dar banho ao cão é ao ar livre, apenas em caso de extrema necessidade deve usar a sua casa de banho. Desta forma, poupará a sua casa e obviamente terá mais espaço tanto para o cão como para si.

Para um banho completo coloque o cão num alguidar, molhe totalmente o seu pêlo e espalhe champô (pode usar um champô suave para bebé ou, melhor ainda, um próprio para cães; outros produtos podem provocar irritações).