quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Leptospirose

Leptospirose

Essa é umas das importantes doenças transmitidas pelos animais ao homem (zoonose). A leptospirose, também conhecida como "doença do xixi do rato", é causada por uma bactéria, um microorganismo que penetra pela pele, mas que também pode ser ingerido junto com água e alimentos contaminados. Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença através de sua urina.





Os ratos têm atração pela ração dos animais e podem contaminá-la ao urinar nas proximidades. Por isso, é importante deixar o comedouro dos cães em locais altos, assim como armazenar os sacos de ração em recipientes bem fechados ou em locais inacessíveis aos roedores.

O cão contaminado pela leptospirose apresentará falta de apetite, vômito, febre e um sintoma bastante característico, a urina de cor amarronzada. A bactéria atinge os rins e o fígado do animal. Alterando a função hepática, a leptospirose causará a icterícia, notada pelo amarelamento das mucosas como olhos, gengivas, etc..

O tratamento da leptospirose é feito com antibióticos e há chance de cura, porém, ele deve ser iniciado o mais rápido possível ou a vida do animal ficará sob risco.

Para evitar a leptospirose, é importante vacinar anualmente os cães. As vacinas múltiplas mais modernas protegem os animais contra quatro tipos de leptospirose, aqueles que mais comumente afetam os cães. No entanto, há vários outros tipos que acometem outras espécies e podem, mais raramente, atingir também o homem e o cão. Em regiões endêmicas, ou seja, onde sempre há casos de leptospirose, é necessário vacinar o cão duas vezes por ano contra a doença.


Mas para transmitir, eles precisam estar contaminados pela bactéria. Portanto, se o seu cão matou um rato, isso não quer dizer que ele, necessariamente, vá contrair leptospirose. É preciso saber com veterinários da região se há muitos casos da doença e se eles aconselham tratar o animal preventivamente. Nem sempre é necessário.

Característica do Cofap - Salsicha

é uma raça de cães oriunda da Alemanha. Esta raça está inserida em grupo próprio da FCI devido a sua grande variedade de tamanho e pelagem: standard, miniatura e kaninchen; pelo longo, liso e duro. É descrito como caçador de toca, de olfato bastante apurado, que lhe permite seguir pistas facilmente, o que o torna eficaz em ataques surpresas a presas pequenas. É dito ainda um bom sabujo, capaz de perseguir animais maiores já que, apesar das pernas curtas, é leve.[1]




Historicamente é uma raça antiga, que, segundo alguns historiadores, data de cinco mil anos, em vista de imagens semelhantes a seu físico terem sido encontradas na tumba de um faraó. De qualquer forma, é sabido que os cães modernos foram desenvolvidos por caçadores alemães, que buscavam um cão ágil, resistente e pequeno o bastante para entrar em tocas de texugos, lebres e coelhos. O resultado foram nove diferentes padrões. Levados à Inglaterra, fizeram parte da corte inglesa, o que os popularizou ainda mais. Seu físico não é mais medido através do peso, mas sim pelo perímetro de seu tórax, o qual varia de 30 cm até o superior a 35 cm. Sua personalidade, enquanto cão de caça, é dita valente e destemida; já como cão de companhia, é conhecido por sua esperteza, inteligência e energia para brincadeiras.[2] Sua expectativa de vida é uma das mais altas no mundo canino, superior a doze anos, embora não seja raro ver exemplares passando dos

Conhecimento sobe a raça Perdigueiro

PERDIGUEIRO PORTUGUES OU NACIONAL

O perdigueiro português, que também pode ser chamado de braco português, é uma raça antiga, de origens imprecisas, que habita a Península Ibérica, mais precisamente Portugal, desde o século XIV. Este era o cão caçador dos camponeses, pois caça bem no escuro, sem fazer barulho. Sua especialidade era a caça de subsistência do aldeão, que muitas vezes invadia as terras dos nobres para caçar à noite, acompanhados de seus perdigueiros. Como este tipo de caça desagradava a nobreza, o próprio rei D. Sebastião de Portugal chegou a proibir a criação destes perdigueiros pelos camponeses de seu reino.




Embora não se saiba exatamente qual a origem do perdigueiro português, acredita-se que esta seja uma das raças que deram origem aos demais pointers modernos. Graças às suas aptidões como caçador, tanto para localizar como para buscar a presa abatida, o perdigueiro português foi o preferido dos caçadores de Portugal por muitos séculos. Esta raça começou a perder espaço apenas no início do século XIX quando, sofrendo a concorrência de raças estrangeiras mais populares como os setters e o pointer inglês, foi sendo substituído como caçador e, como não havia ainda a criação organizada da raça, muitos exemplares acabaram por se misturar com as raças estrageiras o que tornou o perdigueiro português uma raça rara. Apenas no século XX é que criadores se dedicaram à recuperação e restauração da raça em Portugal.

Este cão é perserverante, ágil, atento e um grande farejador, desempenha muito bem as atividades de caça em qualquer tipo de terreno. Seu temperamento é dócil e sociável, muito apegado ao seu dono, é carinhoso com a família e manso com crianças, é um cão de companhia muito agradável. A raça é adaptável à vida na cidade e é também bastante inteligente e curiosa, mas como é um cão determinado pode ser um pouco teimoso, este cão possui um grande desejo de agradar seu dono o que pode facilitar o seu treinamento. Esta raça precisa de espaço e exercício. Seu pêlo deve ser escovado regularmente, pelo menos uma vez por semana, aumentando a frequência na época da muda. Os donos devem cuidar da higiene das orelhas para evitar otites.

ESTALÃO DO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS

O Cão Perdigueiro vive disperso por todo o território metropolitano, encontrando­se mais numerosamente nas grandes aglomerações citadinas, em que é bastante elevada a existência de devotos de Santo Humberto, seus possuidores.

No que respeita à sua proveniência, ignorada como ainda hoje é a estirpe originária, seria temeridade afirmar duma maneira peremptória, como verdadeira, uma determinada origem, pois que não passaria duma hipotética asserção, visto tal certeza não se fundamentar em factos insofismáveis, por ausência da necessária comprovação. Possivelmente originário do Oriente, a existência do braco na Península Ibérica remonta a épocas bem longínquas e a sua presença em Portugal parece registrar-se, com certa verossimilhança, desde as últimas décadas do século XIV. Sendo assim, é crível que com o decorrer dos tempos e por influências de vária naturezas, algumas das modificações que se produziram no indivíduo originário, hoje se encontrem fixadas no cão actual, de forma a poder ser considerado o perdigueiro português ou braco nacional como um aborígene, constituindo, pelas suas características morfológicas, dinâmicas e psíquicas, uma raça autóctone, perfeitamente definida.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

o que é displasia

A displasia consiste em um defeito genético que causa a má formação das articulações do cão, esse problema em geral ocorre na articulação entre a bacia e o fêmur do animal (coxofemural) ou no cotovelo, podendo também ocorrer em ambas. Pode desenvolver-se em todas as raças de cães em iguais proporções entre machos e fêmeas mas, é mais comum em cães de porte grande e gigante, principalmente os de crescimento rápido.




Com o mal encaixe dos ossos o cão começa a mancar e, dependendo da gravidade da doença, pode ficar impossibilitado de andar. Sendo a displasia um problema genético, os cães portadores não devem ser reproduzidos de jeito nenhum, para evitar a propagação do mal. A displasia é transmitida de forma hereditária, sendo recessiva e poligênica o que significa que seu aparecimento ou não no cão é determinado por mais de um par de genes, assim pode acontecer que dois cães que apenas manquem (forma leve do problema) tenham filhotes impossibilitados de andar (forma grave do problema).

Porém, a genética não é o único determinante, o ambiente e a maneira como o filhote é manejado também influenciam no aparecimento do mal. A melhor maneira de minimizar os impactos ambientais é evitar que o cão se submeta a traumas, esforços exagerados e pisos escorregadios (principalmente durante a fase de crescimento) e excesso de peso (obesidade). Alterações hormonais também podem contribuir para o problema. Níveis muito altos de estrógeno e relaxina na cadela podem influir no desenvolvimento ósseo do filhote durante a gestação e/ou a amamentação. Outros hormônios que também podem causar problemas são o hormônio do crescimento e a insulina.

Os sintomas da displasia aparecem a partir dos seis meses de idade. A partir dessa idade o cão pode começar a sofrer dores, andar mancando e apresentar atrofia muscular, além disso o cão se recusa a trotar e pode apresentar uma postura de “X” nas patas posteriores quando parado (patas posteriores cruzadas). A partir dos três anos aproximadamente a doença entra em outra fase na qual a doença se agrava pelo aparecimento da artrose. O diagnóstico definitivo, contudo, só é fornecido pelo exame de raio X.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Curiosidades sobre cães




Confira abaixo uma lista com 25 informações interessantes sobre os cães. Com certeza você encontrará alguma que não conhece!

- Descendente dos lobos, o cão é uma das primeiras espécies animais a serem domesticadas pelo homem.

- Em geral, um cão vive entre oito e quinze anos.

- O corpo do cão é formado por 321 ossos.

- As fêmeas geralmente mordem mais do que os machos.

- Raças de estatura pequena amadurecem mais cedo do que raças de estatura maior.

- Filhotes têm dificuldade de controlar a bexiga até pelo os quatro meses.

- A raça Basenji, das mais antigas existentes, é conhecida por ser a única do mundo a nunca latir;

- Cães suam pelos pés.

- A menor raça é a Chihuahua, enquanto a mais pesada é o São Bernardo. Já a maior raça do mundo é o Irish Wolfhound.

- As raças de porte pequeno tendem a viver mais do que raças de porte grande.

- Apesar da conhecida personagem “Lassie” ser uma cadelinha, todos os cães que a “interpretaram” eram machos.

- Filhotes da raça Dálmata nascem sem manchas! Elas costumam a aparecer quando eles entram na idade madura.

- É um mito achar que os cães não enxergam cores. Eles as vêem, sim, porém não de uma maneira muito viva como nós.

- Se não forem esterilizados, uma fêmea, um macho e seus filhotes podem gerar mais de 66 mil cães em seis anos!

- Como os bebês humanos, os filhotes de Chihuahua nascem sem moleira, que fecha à medida que crescem.

- Já com um ano de idade, um cão está maduro fisicamente, equivalendo a um humano de 15 anos.

- Cães podem ser treinados para detectarem ataques epiléticos.

- Cães da raça Basset Hound não sabem nadar.

- A Bíblia apresenta 14 citações sobre cães.

- Somente cães e humanos têm próstatas; contudo cães não têm apêndice.

- Em 1957, a cadela Laika tornou-se o primeiro ser vivo a visitar o espaço.

- Cães observam objetos primeiramente pelo movimento; depois pelo brilho; e por último pela forma.

- Filhotes bem novinhos, em suas primeiras semanas de vida, dormem 90% do tempo em um dia.

- Quanto maior é o nariz do cão, mais eficiente é o seu sistema de resfriamento interno.

- O coração de um cão bate cerca de 120 vezes por minuto.
Chegou a hora de se separar do seu melhor amigo por uns dias? Porque não levá-lo? Lembre-se que ele sofrerá mais que você com uma separação temporária.


Eu viajo, ele fica. O que fazer para que ele se sinta seguro eu fique tranquilo(a)?

Dê preferência a deixá-lo com uma pessoa da família. Se não for possível, deixe-o hospedado em um hotel para cachorros.

Vamos juntos. O que é preciso saber?

Antes de viajar verifique se é permitido o trânsito de cachorros no meio de transporte a ser utilizado. Se está viajando pelo Brasil, como precaução, anote o nome de um veterinário no local de destino.

Certifique-se com seu veterinário de que a carteira de vacinação do seu cachorro está em dia e peça-lhe orientação sobre como tranqüilizar seu cachorro em viagens mais longas e estressantes.

Durante a viagem, procure locais de parada onde animais sejam bem-vindos.

Evite dar comida para o cachorro pelo menos seis horas antes da viagem para minimizar as chances de enjôo no carro ou no avião.

Sempre que for viajar com seu cachorro, coloque nele identificação onde conste que ele é vacinado contra raiva e com o nome e dados do proprietário, para contato.

Comprando ou adotando um cãozinho

Imagine as seguintes situações:


1. Um casal e uma criança resolvem adotar um cão adulto, pela praticidade e pela causa, proporcionando lar para um animal abandonado. Eles estão pensando em adotar um machinho. Se dirigem ao abrigo, e depois de toda a papelada são levados para escolher seu cãozinho. Passam pela primeira baia, o cãozinho está quietinho, dormindo, tranquilo. Ele é lindo, mas, na segunda baia, um outro cachorrinho pula como louco, late e quando a criança abaixa para acariciá-lo, ele praticamente a abraça com as patinhas. Pronto, a escolha está feita. Levam-no para casa, felizes pela aquisição. O casal havia planejado o cão, e a casa já está preparada para a chegada dele. Eles se informaram com amigos que possuem cães e estão dispostos a seguir todas as orientações que receberam.

2.
Um casal pesquisa bastante sobre raças, tamanhos e características caninas. Eles moram em apartamento e decidem comprar um poodle. Vão até o canil do criador e observam atentamente todos os filhotes disponíveis. Eles preferem uma fêmea, que já está com 60 dias, será castrada antes do primeiro cio e passeará duas vezes por dia, uma vez com cada um. A casa já está preparada para a chegada do cachorrinho, e o casal procurou todas as informações que precisava com um treinador. Analisando o comportamento dos filhotes e do casal, o criador indica uma fêmea branca. Ela é alerta, brinca, mas seu nível de atividade é moderado. Eles a levam para casa e já começam o a lidar com ela de forma correta desde o primeiro dia.

3. Uma senhora está indo para o Shopping fazer compras de Natal e, de repente, encontra uma feirinha de cães. Nossa, são tantos, e tão lindos! Ela acabou de perder seu cachorrinho e está muito abalada e a casa está tão triste... Todos os cães são de raça e o criador garante que são puros, e estão por um preço muito melhor. Eles têm até pedigree! Olhando para a carinha de um labrador amarelo, ela não resiste. Liga para a filha e avisa: - Marisa, estou comprando um novo cãozinho. Ele é maravilhoso, super esperto, já pulou no meu colo e está brincando de morder minha bolsa, um encanto! Ele me escolheu, não posso resistir...

Quais das três situações você acha que terminará com um ‘final feliz’? Vamos analisá-las.

Adotar cães é um ato muito nobre e com certeza ajuda a causa. A vantagem é que podemos escolher um já adulto, com temperamento e hábitos conhecidos e pular toda a fase mais atribulada do filhote. Com isso conseguimos avaliar se é o melhor cão para determinada pessoa ou família, comparando também seu nível de energia (baixo, médio, alto ou altíssimo) com o da família e sua rotina. Porém, devemos tomar cuidado com as adoções por impulso. Seja adotando ou comprando um cão, é preciso analisá-lo, preparar a casa e as pessoas e ter a certeza de que estaremos fazendo bem para nós e para ele. Será que conseguiremos proporcionar tudo de que o animal precisa? Além de termos diversos gastos (mesmo com cães adultos), o animal tem necessidades que precisam ser supridas, como por exemplo: caminhar com frequência, ter uma alimentação de boa qualidade, ser vacinado e vermifugado, ter a companhia de seus donos, etc.

Situação 1.

O casal não adotou o cãozinho por impulso e escolheu um já adulto, o que facilita na análise do perfil do animal para a futura família, porém, talvez por falta de conhecimento e orientação adequada, escolheram um cão que pode ter um nível alto de energia. Se a família tem esse perfil ou seja, é esportista, faz longas caminhadas, viaja e leva o pet, faz esportes com seu cão, dedica um tempo razoável ao animal e sabe mostrar limites, não há problemas. Se o perfil for diferente, o cão acabará ficando com energia acumulada e poderá começar a destruir a casa, o quintal, apresentar comportamentos desequilibrados e, dependendo do seu temperamento, mostrar agressividade ou medo excessivo.

Devemos também tomar cuidado com a fonte de orientações que procuramos. Nem sempre pessoas com muita experiência como donos de animais de estimação possuem a informação de que você precisa. Hoje em dia é comum médicos veterinários procurarem cursos e ajuda para compreenderem melhor o comportamento animal mas, como em todas as profissões, há veterinários que não se aprimoram e não possuem esse conhecimento, e até acabam indicando manejos incorretos. O resultado é que muitas pessoas opinam, cada uma com orientações e dicas diferentes das outras. Hoje no Brasil existem ainda muitos mitos e temos que ficar atentos a isso.

Situação 2.

O casal pesquisou o tamanho e a raça canina que se adequam melhor ao perfil e a rotina deles. Esse primeiro passo é mais importante do que imaginamos. Depois, procuraram um criador bem indicado e foram analisar o canil dele. As informações corretas fazem toda a diferença. O criador, percebendo o perfil do casal (e fazendo muitas perguntas), procurou adequar o nível de energia do filhote para os futuros donos. Estes por sua vez, já prepararam a casa e contrataram um profissional qualificado para lhes oferecer mais informações e orientar na educação do filhotinho. A probabilidade de terem problemas é muito pequena. Todas as atitudes foram corretas.

Situação 3.

Existe uma grande possibilidade de dar errado. Geralmente as pessoas, levadas pela emoção, acabam se deixando escolher pelo filhote, ou procuram indícios no comportamento da ninhada que não deixe dúvidas de que 'tinha que ser esse'. Os filhotes possuem temperamentos e características muito diferenciadas, mesmo dentro de uma mesma ninhada, por mais iguaizinhos que possam parecer. Analise a sua rotina, a personalidade da sua família. Por exemplo: pessoas muito permissivas com seus animais de estimação, encontrarão menos dificuldades de convivência com um cãozinho mais 'submisso', que aceite facilmente os limites e que respeite naturalmente o espaço alheio.

Já um dono mais experiente e motivado, com uma rotina flexível e agitada, pode pensar em adquirir um animal mais agitado e até um pouco teimoso, pois o fará entender rapidamente quais são os limites e comportamentos adequados, e mais ainda, gastará sua energia constantemente.

Planeje a aquisição do seu cãozinho. Se pergunte: do que ele precisa no dia-a-dia? Onde irá ficar? E quando você for viajar? E se ele ficar doente? Qual é o manejo adequado enquanto ele for filhote? E quando crescer? E quando ficar velhinho?

Não compre cães em feiras ou em barracas de rua. Não orientamos nem que a compra seja feita em Pet Shops. É um tiro no escuro. Cães de feirinha geralmente vêm doentes e o fato de terem Pedigree não garante que sejam de raça. Geralmente são separados muito cedo da mãe e podem ser frutos de um acasalamento sem nenhum critério, no modelo de 'fazenda de filhotes' - quanto mais melhor. Este tipo de comércio é bastante prejudicial, para a manutenção e qualidade das raças e para os cães como indivíduos. Eles podem ser muito mais baratos mas é quase certo que você, ou o cão, pagarão o preço mais tarde.

Às vezes também encontramos pessoas que são reféns de seus cães. Elas são mordidas, não conseguem trazer visitas para casa, não conseguem viajar ou até mesmo sair de casa, pelos mais variados motivos que podemos imaginar. Lembre-se: o cão precisa se adequar à sua casa e rotina, e não o contrário. Dessa forma, a convivência será saudável, pacífica e muito prazeirosa, afinal, esse é o objetivo de trazermos para casa um animalzinho, não é?

Quer cansar seu cachorro?

Seu cachorro está agitado e precisando fazer atividade? Uma boa opção como Enriquecimento Ambiental é a que vou descrever a seguir, simples e fácil de fazer.


Desta forma que fazemos é necessário ter uma parte gramada em casa, um jardim ou canteiro. Costumo colocar a quantidade que cada cão come no período (divido a alimentação deles em duas vezes ao dia) em uma mesma tigela para todos. Levo os cães para o jardim e vou jogando as bolinhas de ração de forma bem homogênea, espalhando-as por quase todo o gramado, que aqui deve ter uns 80 metros quadrados.

Eles demoram uns vinte e cinco minutos para encontrar tudo e utilizam muito o olfato, ficando exaustos. É uma boa opção também para cães que usam naturalmente o olfato, proporcionando grande atividade mental.

Caso seu cão não coma a ração toda, deixando sobrar ou não se interessando terminar a ração no pote, este tipo de enriquecimento não funciona muito bem, pois o cão não está motivado para buscar a ração no meio da grama e vai deixar tudo lá. Aqui em casa os cães comem muito bem e quando jogamos a ração na grama ainda existe a competição entre eles, o que os faz ir até os limites para não ficar sem. O Anakin geralmente é o primeiro a desistir, pelo cansaço mental. Em seguida desiste a Duda, depois a Amin, Meg e Radha. A Ivy é brasileira e não desiste NUNCA! Isso pode ser feito pelo menos três vezes na semana (desde que não esteja chovendo...).

Parvovirose Canina

Desde a decáda de 70, os vírus têm sido incriminados como agentes primários de diarréia em cães, principalmente em filhotes com menos de seis meses de vida. Dentre os vírus, assume posição de destaque o parvovírus canino (VPC) 1 e 2, descrito pela primeira vez em 1978. No Brasil, os primeiros surtos de parvovirose ocorreram em 1980, atingindo cães de todas as idades. A partir daquele ano, o parvovírus canino tornou-se uma doença endêmica no País, acometendo principalmente animais jovens e organicamente debilitados. Atualmente, o parvovírus canino continua ser uma das principais causas de diarréia infecciosa em cães e se encontra amplamente distribuído.


Etiologia e epidemiologia

A parvovirose é o termo utilizado para designar a enfermidade infecto-contagiosa, cujo agente etiológico é um vírus pertencente a família Parvoviridae. O parvovírus canino é um DNA-vírus, pequeno (20 a 25 nm), sem envelope lipoprotéico e capsídeo de simetria icosaédrica, composto por 60 capsômeros. A partícula infecciosa é bastante resistente, sendo estável na presença de pH entre 3,0 e 9,0, à inativação a temperatura de 56o C por 60 minutos e tratamentos com solventes orgânicos, podendo sobreviver no meio ambiente durante meses e anos.

O parvovírus canino responsável por gastroenterite aguda parece estar limitado somente aos canídeos. Infecções naturais têm sido descritas em cães domésticos (Canis familaris), cães-do-mato (Speothos venaticus), coiotes (Canis latrans), lobinhos (Cerdocyon thous) e lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus).

O vírus é transmitido pela eliminação fecal e a porta de entrada é a via oral. Porém, a infeção experimental pode ser produzida por várias vias, incluindo oral, nasal ou oronasal e pela inoculação IM, IV ou SC. Durante o período agudo da doença, são excretadas dez partículas virais por grama de fezes. O vírus pode estar presente em outras secreções e excretas durante a fase aguda da doença. Postula-se que insetos e roedores possam carrear o vírus de um local a outro, no entanto, salienta-se estudos posteriores para reforçar esta teoria. A ocorrência de surtos de enterites por VPC em alguns cães de canis sugerem que o transporte por pessoas ou fômites contribuem para a disseminação da infecção.

Acredita-se que a disseminação da doença se dá muito mais pela persistência do vírus no meio ambiente do que pelos portadores assintomáticos. A eliminação ativa do vírus nas fezes parece estar limitada nas primeiras duas semanas pós-inoculação (PI). Entretanto, existem evidências que alguns cães podem eliminar o vírus periodicamente por mais de um ano.

Há uma notável variação na resposta clínica dos cães à infecção por parvovírus canino, oscilando entre infecções inaparentes à moléstia aguda fatal menos freqüente. Fatores predisponentes à moléstia grave são a idade, os fatores genéticos (como diferenças raciais em susceptibilidade), estresse e infecções simultâneas com parasitas ou bactérias intestinais. A idade tem mostrado uma forte relação com o agravamento da enfermidade. Geralmente, filhotes com menos de seis meses de idade apresentam uma necessidade maior de hospitalização, quando comparado com animais mais idosos.

Patogenia e sintomatologia

Após a penetração do vírus pela via oral, a replicação viral é observada no tecido linfóide da orofaringe e nas amígdalas. A viremia inicia-se no terceiro e quarto dia pós-infecção e mantêm-se por mais dois a três dias. Depois desta, o vírus é distribuído para todo o organismo, tendo predileção pelas células em divisão, como a medula óssea, dos tecidos linfopoiéticos e dos epitélios das criptas das glândulas de Lieberkhün nos intestinos. Nos cães neonatos ou que estejam ainda no útero, o vírus pode instalar-se e replicar-se principalmente nas células do miocárdio, levando-os à morte súbita.

No intestino, o vírus através da replicação e multiplicação provoca necrose e descolamento do epitélio intestinal. Não havendo a reposição das células das vilosidades pelas células das criptas glandulares, ocorre a formação de úlceras, aumento de permeabilidade e diminuição da absorção, estabelecendo-se desta maneira a diarréia.

A replicação do vírus nos tecidos linfopoiéticos e medula óssea causa leucopenia com neutropenia e linfopenia, imunodeficiência, atrofia tímica e depleção linfóide dos linfonodos e baço.

Os sinais clínicos mais comuns da parvovirose são anorexia, depressão, vômitos, pirexia, rápida desidratação, diarréia sanguinolenta, líquida e fétida. A morte de animais severamente afetados é uma conseqüência da destruição extensa do epitélio intestinal, com conseqüente desidratação, além da possibilidade de choque endotóxico. A necrose da mucosa intestinal e dos linfonodos mesentéricos durante a parvovirose pode predispor as infecções bacterianas.

Os agentes bacterianos secundários mais comumente isolados são E. coli, Campylobacter spp., Salmonella spp. e Clostridium spp.. Septicemia e/ou endotoxemia podem ocorrer como resultado direto destes patógenos bacterianos.

Diagnóstico

O diagnóstico clínico da parvovirose é sugestivo, mas deve sempre ser diferenciado de gastroenterites bacterianas como a salmonelose e de outras gastroenterites virais como a cinomose. Os achados de hemograma mais freqüente são leucopenia com neutropenia.

O diagnóstico laboratorial do parvovírus canino pode ser realizado pela detecção do vírus nas fezes, vômitos ou em tecidos "post-mortem". Diversas técnicas, como a microscopia eletrônica (ME) ou a imunomicroscopia eletrônica (IME), o isolamento viral em culturas celulares, a reação de hemaglutinação seguida ou não pela inibição da hemaglutinação com anticorpos específicos, são usualmente utilizadas, bem como os ensaios imunoenzimáticos (ELISA), reações de imunoflurescência (IF), imunoperoxidase e, mais recentemente, a reação em cadeia pela polimerase (PCR). Dentre este testes, o único viável para o clínico particular é o teste ELISA por ser rápido, eficiente e de custo acessível, já estando comercialmente disponível no Brasil.

Tratamento e profilaxia

O tratamento recomendado para gastroenterite pelo parvovírus é de suporte. Os principais objetivos do tratamento são restabelecer e manter o equilíbrio eletrolítico e minimizar a perda de líquidos. Nas primeiras 24 a 48 horas ou até cessarem os vômitos, deve-se suspender completamente a alimentação e ingestão de líquidos por via oral. Recomenda-se a aplicação de fluidoterapia, antieméticos, antibióticos e, em alguns casos, também é necessária a transfusão sangüínea.

Recentemente, estudos realizados no Japão demonstraram a eficácia da utilização do interferon felino no tratamento de cães infectados pelo parvovírus, sendo indicada a dose diária de 1 UM (unidade por milhão)/Kg durante três dias.

A vacinação dos cães é o tratamento profilático mais recomendado. Atualmente, há várias vacinas comerciais disponíveis. A primeira dose deve ser aplicada em filhotes com 60 dias de idade, seguida de reforço aos 90 e 120 dias e anualmente, durante toda existência do animal. Entretanto, em alguns casos, recomenda-se vacinar filhotes com 45 dias de vida, quando estes não receberam o colostro e suas mães não tenham sido vacinadas anteriormente.

Durante o quadro clínico da doença, o animal infectado deve ser mantido isolado dos outros cães da casa, devendo-se evitar também a contaminação de jardins e lugares difíceis de serem desinfetados, os quais possam favorecer a persistência da partícula viral infectante. Após a infecção ambiental recomenda-se o vazio sanitário por um período mínimo de 30 dias para introdução de outro animal.

Apesar de todos os esforços na prevenção e controle da parvovirose canina, esta doença continua a ser um problema na clínica médica veterinária, ressaltando a importância de campanhas de esclarecimento constantes.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vacinação de Cães

Por que não se recomenda a aplicação da vacina junto com vermífugos (antes ou depois)?






Na realidade, essa informação não quer dizer que a vacinação dos cachorros que tenham recebido a vermifugação nesse período será prejudicada, mas sim que, cachorros recebendo vermífugo podem não estar nas melhores condições de saúde (caso contrário, não estariam recebendo vermífugos) e, por isso, esse pode não ser o melhor momento para a vacinação. Caso seja apenas uma vermifugação profilática (feita mesmo sem que o cachorro esteja sabidamente parasitado), não haverá nenhum problema.
Quais são os cuidados habituais com fêmeas gestantes que as bulas indicam?
Essa informação visa apenas alertar o clínico sobre o fato de que qualquer cachorro pode apresentar reação alérgica após contato com vacinas ou outros produtos, e que isso é uma resposta individual. Caso se trate de uma fêmea gestante, sugere-se que o veterinário tenha maior atenção, principalmente nas primeiras 72 horas após a vacinação. Isso não quer dizer que fêmeas gestantes sejam mais predispostas a desenvolver reação alérgica. O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro e opção do médico veterinário responsável.
Não se recomenda a aplicação de vacinas vivas atenuadas em fêmeas gestantes.
Como proceder com relação ao uso de vacinas inativadas e vivas modificadas em fêmeas gestantes?
Com relação a fêmeas gestantes, não se recomenda o uso de vacinas vivas atenuadas. De outro modo, as vacinas inativadas podem ser utilizadas, devendo-se lembrar das recomendações discutidas na questão anterior.
Se o cachorro já estiver recebendo doses de reforço com outras vacinas (de outro fabricante), ao mudar para vacinas Merial pets, pode-se apenas continuar com o reforço ou deverá reiniciar o esquema de primovacinação?
Em se tratando das vacinas polivalentes, ou seja, contra várias doenças, não existe a necessidade de reiniciar o esquema de primovacinação.
Fêmeas no cio podem ser vacinadas?
Não há contra-indicações específicas da vacinação de fêmeas no cio. No entanto, deve-se lembrar que o cio e a cruza são potencialmente situações de estresse que podem interferir na resposta imunológica produzida pela cadela.
Pode-se fracionar a dose de uma vacina?
Não. A dose é preparada para ser administrada em volume único, ou seja, 1 dose por cachorro, qualquer que seja seu tamanho, peso ou raça. Deve-se lembrar que a vacinação deve ser considerada por cachorro, ou seja, um indivíduo completo.
Existem estudos relacionados à aplicação da primeira dose de vacina antes dos 45 dias de vida? Este procedimento é recomendado?
Algumas vacinas podem ser indicadas antes de 42 dias de vida, em geral aos 30 dias, mas apenas em casos especiais – geralmente os cachorros que vivem em áreas de alto desafio ou que não receberam o colostro da mãe. De todo modo, este procedimento pode ser realizado, desde que acompanhado por um Médico Veterinário. No caso da atual linha de vacinas Merial para cães, recomenda-se a vacinação dos cachorros a partir de 6 semanas de vida.
Qual o intervalo mínimo entre as aplicações das vacinas e por quê?
O intervalo mínimo recomendado entre as vacinações é de 15 dias. Isso se deve ao fato de que um intervalo menor de tempo pode interferir negativamente na resposta vacinal do cachorro (entre outras causas, pela produção do interferon após a vacinação com vírus vivos modificados e que dura por 12 a 14 dias).
Qual o esquema ideal de vacinação?
Não existe um esquema único ideal de vacinação. Cada profissional deve escolher o esquema mais adequado para seu paciente. De modo geral, recomenda-se que os cachorros recebam na primovacinação o mínimo de 3 doses de vacina, com intervalos de 2 a 4 semanas entre as vacinações, não devendo terminar o esquema primovacinal antes de completar 12 semanas de vida (3 meses).
Por que as vacinas podem causar dor? Deve-se revacinar um cachorro que apresentou dor após a vacinação? E quanto àqueles que tiveram nódulos e formações locais?
As reações de dor no local de aplicação das vacinas são consideradas normais, sendo esperadas em cerca de 2 a 3% dos casos. Em relação a vacinas acrescidas com adjuvante, pode haver reação inflamatória local e formação de nódulo que tende a desaparecer dentro de 1 a 2 semanas. Vale ressaltar que a formação de abscessos no local de aplicação das vacinas costuma estar relacionada à contaminação do tecido subcutâneo pela inoculação de bactérias da pele no momento da aplicação da vacina.
Caso haja repetições desnecessárias de uma vacina, qual a implicação que isso poderia trazer ao cachorro?
Em geral, nenhuma. A vacinação excessiva, em qualquer animal, pode apenas provocar uma resposta imunológica mais intensa e prolongada, geralmente desnecessária, uma vez que seguindo o esquema vacinal convencional preconizado, a resposta imunológica produzida costuma ser adequada e conferir proteção.
Se meu cachorro for vacinado, ele pode contrair a doença?
Sim. Nenhuma vacina é garantia de proteção. Apesar de ser a melhor forma de prevenir contra as doenças, tendo salvado pessoas e animais em todo mundo, a vacinação é apenas uma pequena parte do processo de imunização, ou seja, de proteção. Existem casos de animais que não respondem adequadamente às vacinas e, desse modo, não ficam protegidos das doenças. Isso pode ocorrer em casos de animais que estejam doentes (com parasitoses intestinais, estressados, etc), animais que estejam recebendo medicamentos que causem depressão do sistema imunológico (como cortisona, por exemplo) e, desta forma, não ocorrerá uma boa resposta imunológica à vacina. Existe ainda uma pequena porcentagem de animas que pode não responder adequadamente à vacina por características individuais (como em casos de endocruzamentos - cruzamento de animais parentes - como pais e filhos, por exemplo).

Xixi e Coco em lugar certo

Por que nossos animais de estimação fazem xixi e coco em lugar errado ao invés de onde queremos que façam???
A resposta para isto nos levará a sabermos como corrigir estes hábitos.

Por que não sabem onde queremos que façam.


Quando criançinhas nossos pais levam em média dois anos para nos ensinar onde devemos fazer xixi e coco, temos toda a atenção deles, mas não nossos pets. Estes gostaríamos que viessem já previamente programados para xixi e coco no lugar certo. Não é assim que funciona.
Os animais não entendem a linguagem verbal, podem até acatar a alguns comandos, mas não tem entendimento da linguagem verbal. ( a não ser nas piadas de papagaio J )
Quando conversamos com nossos animais de estimação devemos sim "falar" em uma linguagem que eles entendam, e temos certa dificuldade para isto.
Bater no animal quando encontramos excrementos em lugares errados é dizer para eles que não queremos o excremento ali, não que não deveria ter sido liberado em tal local... Existem muitos casos de animais que chegam a comer excrementos tentando retirá-los do local inadequado ... Não é o que queremos...
Para isto propomos uma atuação em duas frentes:

Dizer onde queremos que o "serviço" seja feito

Para isto devemos embeber uma folha de jornal no xixi de nosso animal de estimação e colocar este jornal (com o xixi) onde queremos que façam suas necessidades. Podemos até colocar um exemplozinho de fezes no local. É o princípio do Pipi-Dog, só que ao natural ;-)
Existem casos extremos que marcamos a área toda com jornal de forma que o animal não tenha a opção de fazer fora do jornal, depois vamos restringindo a área com jornal até chegarmos no local onde desejamos.
Sempre que seu discípulo acertar a mira na área permitida lembre-se de reforçar muito, com carinho e afagos ;-)

Dizer onde não o queremos.

Para isto podemos sim utilizar um pouco de repressão, rosnar ao nosso amiguinho quando encontramos suas marcas em lugares proibidos. Repressão com moderação. J
Também existem produtos repelentes que tem apresentado resultados excelentes. Temos utilizado na clínica e em casa, recomendado para clientes produtos a base de Metil Nonil Cetona: O Eduka é um produto lançado pela Cheida Vieites & Cia Ltda - (SAC 13- 3299 5732) assim como
o similar Pet Away da AGX Vet Co - Sespo Ind. Com. Ltda. (SAC 12 - 39531022).
Lave o local bombardeado com água e sabão, desinfete com cloro ( hopoclorito) e aplique o produto. Inicialmente exige 3 aplicações por dia, até a não mais ocorrência, mantendo de 12 X 12 horas durante no mínimo 90 dias. Funciona.
Nossos resultados tem sido excelentes nestes meses todos tanto para uso
em nossa clínica - POLIVET-Itapetininga Policlínica Cardilogia & Odontologia Veterinária quanto no Ninho dos Lobos Guara (http://www.polivet-itapetininga.vet.br) quanto para nossos clientes.

Por que querem marcar o seu território

Este é um princípio natural, principalmente nos machos. Neste sentido a castração pode sim ser de bom auxílio, mas animais velhos, já acostumados a marcar seus territórios raramente terão efeito realmente positivo quanto a este detalhe. Castrados eles serão mais longevos, terão menor propenção a câncer, infecções de próstata e derivados, mas o efeito de marcação de território pode até não ser significativo.

Preconceitos que devemos evitar : Coco na casa do visinho


Alguns clientes têm comentado que soltam seus animais para defecar na rua. Ora. Isto é o mesmo que colocar coco na porta do vizinho. No mínimo é anti cristão - Amai ao próximo como a ti mesmo não permitindo que seu cão faça coco na porta do próximo.
Pela lei de responsabilidade na guarda de animais somos responsáveis por tudo o que nosso animal fizer na rua, além de estarmos expondo-o a riscos de ser atacado, atropelado, ter contato com animais que poderão lhes transmitir doenças como a ciniomose e parvovirose, ou ainda do grupo DST - Doenças sexualmente transmissíveis- como é o caso do TVT - Tumor venéreo transmissível.
Portanto, não solte seu animal- Campanha anti caca

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dez coisas que seu cão diria à você

1.Cuide de mim quando eu ficar velho, você também vai ficar.

2.Antes de me bater, lembre-se sempre que eu tenho dentes que poderiam feri-lo seriamente, mas que nunca vou usá-los em você.

3.Não fique zangado comigo por muito tempo.
E não me prenda em nenhum lugar como punição.
Você tem seu trabalho, seus amigos,suas diversões.
Eu só tenho você.

4.Antes de me censurar por estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte antes se não há alguma coisa me incomodando.
Talvez eu não esteja me alimentando bem.
Posso estar resfriado.
Ou pode ser meu coração, que está ficando velho e cansado.

5.Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos.
Nunca diga "prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente".

6.Fale comigo de vez em quando.
Mesmo que eu não entenda suas palavras, compreendo muito bem seu tom de voz e sinto o que você está me dizendo.
Isso ficará gravado em mim para sempre.

7.Minha vida deve durar entre 10 e 15 anos.
Qualquer separação será muito dolorosa para mim.

8.Tenha confiança em mim.
É fundamental para o meu bem-estar.

9.Me dê algum tempo para entender o que você quer de mim.

10.Tudo é mais fácil para mim com você ao meu lado.

O Parto da Cadela

Prepare uma caixa de parto para ela - uma caixa de madeira com as bordas não muito altas para que ela não precise pular para entrar ou sair da caixa, e de um tamanho suficiente para que ela deite confortavelmente.
Forre a caixa com bastante jornal e tente acostuma-la a caixa algumas semanas antes do parto.




Nunca, jamais deixe sua cadela sozinha na hora do parto. Uma cadela inexperiente pode não saber o que fazer com o cordão umbilical etc. Você deve estar por perto vigiando a cada momento e preparado para ajuda-la caso ela precise. Uma pessoa basta.
Não deixe ninguém ficar entrando e saindo do local onde sua cadela está.

Normalmente algumas horas antes do parto as fêmeas param de comer ou podem vomitar um pouco. Ela ficara agitada, andando de um lado para o outro e tentando "cavar" o chão. Está na hora de leva-la para a caixa de parto.
Se este é seu "primeiro parto" converse com seu veterinário e peça orientação. Tenha sempre a mão o telefone de emergência da clinica. Normalmente os partos acontecem sem maiores problemas mas é sempre bom estar prevenido.

Autor: Fernando Francisco de Oliveira

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Husky Siberiano


A origem do Husky Siberiano é bastante remota sendo conhecido na Sibéria há quase 2.000 anos, onde foi desenvolvido pelos Chukchi com o objetivo de usá-lo para puxar trenós com pequenas cargas, por longas distâncias, com pouca comida e nas condições de tempo mais rigorosas, com temperaturas que chegam facilmente à -60º C.

Em 1909 os primeiros Huskies partiram da Sibéria para o Alaska de onde começaram a conquistar a simpatia do mundo todo.

Em 1925 ganharam o reconhecimento mundial ao ajudar a salvar a população de uma aldeia no Alaska que, assolada por uma epidemia, não poderia receber medicamentos por que tempestades de neve impediam o pouso dos aviões. Na ocasião, mais de 150 animais de várias raças de cães puxadores de trenó foram mobilizadas para fazer chegar os medicamentos percorrendo uma distância de 1054 quilômetros em 5 dias e meio, mas o trajeto mais complicado e difícil coube aos Huskies, liderados por Togo e Balto.

Até hoje, em comemoração ao feito dos cães é realizada uma famosa corrida (Iditarod Trail) até a cidade de Anchorage, salva pelos cães.


A raça foi reconhecida pelo AKC em 1930. No Brasil, está entre as cinco raças mais registradas desde 1990. O mesmo ocorre no Japão, Itália e Espanha. Mas a popularidade da raça trouxe graves conseqüências não apenas para o "plantel" nacional mas também para os próprios cães, uma vez que, infelizmente, muitas pessoa acabam adquirindo um filhote de Husky por apaixonarem-se apenas pelos seus "belos olhos"... e por não conhecerem as necessidades da raça acabam se desfazendo dos cães. A situação de "incompatibilidade" dos donos com os Huskies ficou tão séria que Clube do Husky Siberiano de São Paulo mantém o SOS Husky, que procura encontrar novos lares para os Huskies cujos donos entregaram os pontos".

Imagem extraída do site do Allegro KennelOs Huskies são cães que adoram pessoas, o que faz com que não seja indicados para as funções de guarda. Extremamente bonitos, chamam a atenção de todos por seus olhos claros, pêlo exuberante e farto. São cães cheios de energia e vitalidade, o que pode transformá-los em cães travessos quando não têm espaço para gastar toda sua vitalidade. Uma das mais freqüentes atitudes que apresentam quando estão entediados é cavar jardins, roer móveis e empreender grandes perseguições a gatos ou mesmo dar uma "escapada" pelos muros e portões. Por essa razão, os criadores sérios recomendam muita reflexão aos futuros proprietários da raça, que precisa de espaço para exercitar-se.

Além da incansável energia, o Husky é um cão muito dócil e independente, característica muito facilmente entendida por "teimosia". É um cão que precisa seguir um líder (humano) que tenha bastante paciência e "pulso firme", sem jamais apelar para a violência. É um cão extremamente leal e companheiro, procurando agradar o dono sempre, fator que deve ser aproveitado no período de adestramento como principal motivação do cão.

Apesar de possuir uma bela e farta pelagem o Husky não demanda cuidados especais para manter seu aspecto bonito. Instintivamente limpo, o Huski tem por hábito lamber-se para fazer sua "toalete" e tem pouquíssimo cheiro, dispensando assim os banhos freqüentes.

Durante o período da muda (quando o cão ‘troca’ o pêlo o que ocorre no máximo duas vezes ao ano), o pêlo cai muito e precisa ser escovado diariamente até para facilitar a limpeza da casa, removendo diretamente os pelos mortos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Doenças transmitidas por animais






Introdução

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.




Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.


A raiva

A doença mais conhecida e que mais causa medo é a raiva. Uma doença que mata em 100% dos casos. É provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos, gerando distúrbios de comportamento, causando muita dificuldade para respirar e para engolir até mesmo água.

Este vírus é transmitido por cão, gato, primatas, cavalo ou morcego, tanto pela mordida quanto pela saliva, se esta entrar em contato com mucosas ou com alguma lesão de pele. Por isso existe a vacinação anual (a partir dos 4 meses de idade) dos animais domésticos. E por isso, se você ou qualquer pessoa for mordido por algum desses animais, deve entrar em contato urgente com o seu médico ou com o Posto de Saúde, para tomar as vacinas necessárias e receber a orientação adequada para evitar a doença. É preciso lembrar que o período de incubação é longo, de 10 – 40 dias até sete anos e que manifestações iniciais em humanos são inespecíficas. No entanto, duas são mais peculiares: alteração da sensibilidade da pele e insônia. O animal mordedor deve ser mantido preso, vivo e em observação. O cão raivoso perde o apetite, baba muito, anda sem rumo e tem crises de furor durante as quais morde as pessoas ou outros animais.

Alguns estudos mostram que as mordidas de animais são a quarta principal causa de acidentes em crianças menores de nove anos. Sendo assim, vale lembrar que, mesmo quando elas não provocam raiva, deixam feridas que podem se infectar e têm que ser cuidadas adequadamente.

As doenças de pele

A sarna é transmitida por cão, gato, coelho e cavalo, através do contato direto (pegar no colo, por na cama, etc) com o animal doente. Para evitá-la, mantenha seu animal sempre de banho tomado (pelo menos a cada 15 dias) e troque semanalmente os panos das caminhas/casinhas. Se ele apresentar coceiras, leve-o a um veterinário.

As micoses são transmitidas pelo contado direto com cão, gato ou coelho doentes. Para evitá-la, não deixe seu animal dormir em locais úmidos, e mantenha a casinha limpa. Caso apareça queda de pêlo, consulte um veterinário.

Mas as doenças mais comumente transmitidas por cães e gatos vêm dos pêlos e da saliva, que geram problemas alérgicos tipo bronquite asmática ou rinite alérgica.

Outras doenças transmitidas pelos animais domésticos

A brucelose é transmitida por vacas, cabras, porcos e cães através das secreções vaginais, fetos e restos de parto ou da ingestão de leite cru ou queijo fresco provenientes de animais contaminados. Os machos contaminam as fêmeas no acasalamento. Por isso você deve acasalar apenas animais não contaminados, usar luvas se for ajudar as fêmeas no parto, e fazer teste de brucelose antes do acasalamento.

A leptospirose é transmitida pela urina ou pela água contaminada com urina de cães, gatos ou ratos. As "leptospiras", que provocam a doença, penetram através das mucosas, de ferimentos da pele ou da ingestão da água contaminada. É comum aparecerem surtos de leptospirose em épocas de enchentes, quando as pessoas entram em contato com a água da chuva contaminada. Para evitá-la, evite deixar comida a noite para o seu animal (quando você pegá-la pela manhã, ela pode estar contaminada com urina). Combata ratos, vacine seus animais anualmente ou, se você for de uma região onde a doença é comum, a cada 6 meses.

A toxoplasmose é provocada por um germe que habita no intestino dos felinos - nas cidades, o principal é o gato - e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. As mulheres devem tomar um cuidado especial para não pegar esta doença, não ingerindo leite cru nem manipulando carnes cruas sem luvas durante a gravidez e, caso elas já tenham a doença, devem ter um cuidado ainda mais especial para o bebê não nascer com problemas. Os portadores do vírus da Aids também devem tomar muito cuidado, pois a toxoplasmose neles pode ter conseqüências graves e levar à morte.

A criptococose pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos, através da aspiração do pó com o criptococo. Para evita-la, não deixe que os pombos façam ninhos no forro de sua casa e, se for limpar os excrementos, use uma máscara.

A larva migrans, ou bicho geográfico, é adquirida através das fezes dos cães, principalmente na praia, escolas, prédios ou casas onde possa haver areia contaminada com estas fezes. Caso você crie cães, não deixe que eles evacuem nas praias, recolha suas fezes de gramados, parques e calçadas, e faça exames semestrais para tratar os animais doentes. Desta forma, você evita a contaminação de sua família e de outras pessoas.

Outros vermes podem ser transmitidos através das fezes e das lambidas os cães e gatos. O contágio também pode ser pela contaminação da água e dos alimentos com os quais os animais tenham tido contato, ou ainda pela areia contaminada com as fezes. Além disso, os animais contaminados eliminam constantemente ovos dos vermes que ficam aderidos aos pelos. As pulgas fazem parte do ciclo de transmissão, e a ingestão acidental de pulgas ou de ovos, principalmente por crianças, leva à contaminação. Além do exame de fezes periódico, você deve evitar a infestação de pulgas.

Finalmente, você deve saber que, se quiser realmente ter um animal de estimação, basta, como tudo na vida, cuidar bem dele e ele só lhe trará coisas boas. A sua precaução é que vai afastar o perigo das doenças.

Cães com pulgas

Não há dúvidas: pulgas podem ser o tormento da vida de um cão e seu dono. Essas criaturinhas possuem seis pernas diminutas e não têm asas, mas ainda assim podem alcançar cães altos em um único salto. Os cientistas já identificaram quase 2 mil espécies de pulgas, mas ironicamente, é a Ctenocephalides felis - a pulga de gato - que mais aflige os cães.




Cães com pulgas são um grande problema. As pulgas são sugadoras de sangue e onde você achar uma, pode ter certeza de que achará muito mais. Alguns cães são muito sensíveis à saliva de pulgas: uma única picada pode ser o suficiente para iniciar uma insuportável coceira causada por dermatite alérgica a pulgas (FAD). Em casos severos, a coceira e os arranhões fazem com que a pele do cão se espesse e perca pêlos. A pele nua é ainda mais vulnerável a infecções bacterianas.

Felizmente, há uma grande variedade de produtos aprovados e fáceis de se achar para matar ou repelir pulgas. Boratos fazem com que pulgas adultas, ovos e larvas percam umidade e se ressequem. Reguladores de crescimento de insetos impedem que pulgas imaturas se tornem adultas e se reproduzam. Há também As novas armas na guerra contra as pulgas incluem o Lufenuron, o ingrediente ativo da pílula de controle de pulgas desenvolvido recentemente que interfere na capacidade de chocar do ovo. Diversos produtos, incluindo Frontline, K9 Advantix, Advantage e Revolution, matam pulgas adultas por contato e têm efeito duradouro. Entre em contato com seu veterinário para obter mais informações sobre esses produtos.




Não importa o produto de controle de pulgas que você escolher, sempre leia e siga as instruções de maneira precisa. Todos os produtos contra pulga (natural ou sintético) são venenos e, se usados de maneira incorreta, podem ser perigosos.

O que fazer

Mesmo com os novos e seguros produtos de controle de pulgas de efeito duradouro, você ainda precisa seguir estritamente algumas regras básicas para acabar com elas.

Cuidados em casa - é realmente necessário tratar todos os gatos e cães de sua casa e seguir rigorosamente o tratamento, o acompanhamento e um futuro tratamento preventivo. Polvilhe pó à base de borato nos carpetes e pulverize o quintal também. O ideal é que, no exterior da casa, você use um produto de controle de pulgas que tenha efeito duradouro e que contenha reguladores de crescimento. Áreas úmidas e sombrias são os locais preferidos pelas pulgas para se reproduzir e habitar, de forma que é bom retirar todas as folhas, pedaços de madeira e lixo sob as árvores, arbustos e plantas. Se não for possível borrifar o produto em todo o quintal, então se concentre nas áreas que seus cães freqüentam: ao redor do canil, ao longo da cerca, sob a varanda e assim por diante.

Empresas profissionais de controle de pestes podem fazer esse serviço para você. Mas antes de fechar o contrato, obtenha informações por escrito dos compostos e do método de aplicação que as empresas usam. Leve a lista até seu veterinário.

Leve seu cão para um banho de imersão - na realidade, a melhor coisa a se fazer com um cão que tenha pulgas, enquanto a casa está sendo desinsetizada, é levá-lo até o veterinário para um banho de imersão com medicamentos ou algum outro tratamento contra pulgas. Essa também é uma boa idéia para um programa efetivo de controle de pulgas. O seu veterinário pode dar ao seu cão Lufenuron para, que é ministrado mensalmente, como uma pílula. Em áreas mais quentes, os cães recebem pílulas de Lufenuron para o ano todo. Em áreas mais frias, em que o inverno é suficiente para matar as pulgas, as pílulas somente são ministradas do início da primavera até quase o final do outono. No entanto, converse com seu veterinário sobre as opções. Pode ser que algum tratamento tópico funcione melhor para o seu cão. Os tratamentos tópicos afetam as pulgas nos locais onde elas vivem: na parte externa do corpo dos cães.

Trate os pontos de concentração - cães com dermatite alérgica causada por pulgas, freqüentemente desenvolvem pontos de concentração (áreas da pele úmidas e infestadas). Para reduzir os pontos de concentração, misture uma parte de óleo de melaleuca (óleo de árvore de chá) e uma parte de água. Coloque a solução em um borrifador e use sempre que seu cão estiver se coçando.

Quando ir ao veterinário

Baba intensa e tremedeira são os sinais mais prováveis de envenenamento químico. Se você perceber esses sintomas em seu cão (durante um programa de controle de pulgas ou não) leve-o imediatamente ao veterinário. Sem tratamento, o envenenamento químico pode levar a convulsões, colapso e até mesmo à morte.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recomendações para Banhos

A pele e o pêlo dos animais têm uma oleosidade natural, importante para a sua proteção. Ao dar banho, essa oleosidade é removida e demora um tempo para que volte ao normal. Evite dar banhos com intervalo de tempo menor que 10 dias.


A água do banho deve estar morna, em torno de 38º C, pois a pele dos animais é mais sensível à temperatura que a humana. Ao secar com secador de cabelo, evite que o jato de ar seja direcionado diretamente sobre a pele do animal, use temperatura morna e passe a mão junto, com muito cuidado para não queimar a pele, pois o secador de cabelos usado em casa tem temperatura superior ao secador usado em pet shops.

O cuidado com as orelhas é imprescindível, e devem ser colocados chumaços de algodão e evitar jogar água na direção do conduto auditivo. A limpeza deve ser feita após o banho, com um algodão (não use cotonete) umedecido em solução fisiológica ou algum produto específico para esse fim, e depois, seco com algodão. Não use gaze ou papel higiênico.


Banhos em filhotes


Não são recomendados banhos em filhotes antes do esquema de vacinação estar completo, por volta dos 3 meses de idade. Porém, em caso de extrema necessidade, é permitido, observando-se atentamente alguns cuidados essenciais. Se for possível utilizar apenas um algodão embebido em água morna para limpá-lo, é melhor.

Jamais leve um filhote não vacinado a um pet shop. O banho deve ser dado em casa e com muito cuidado, pois qualquer resfriado pode diminuir a resistência e ser o início de uma virose grave.

É importante salientar que filhotes que ainda mamam podem ser rejeitados pela mãe caso sejam usados no banho shampoos ou produtos com perfume ou cheiro muito forte. Portanto, evite ao máximo dar banho em filhotes muito novos. A mãe geralmente cuida da higiene de seus filhos, e a intervenção humana pode atrapalhar.


Procedimentos para Banhos em Filhotes


1 - Prepare tudo o que precisará para o banho: bacia, termômetro, shampoo para bebês neutro (diluído – duas partes de shampoo e uma de água), 2 toalhas, secador de cabelo.
2 - Se o filhote for muito novo, não coloque algodão nas orelhas, e não molhe a cabeça.
3 - Feche as janelas do quarto para onde levará o filhote depois do banho.
4 - Feche portas e janelas do banheiro, ligue o chuveiro (chuveirinho) e coloque a bacia dentro do box. Verifique a temperatura da água (deve estar por volta de 38º C, temperatura usada para banhos de bebês).
5 - Coloque o filhote dentro da bacia, sempre segurando-o com uma das mãos. JAMAIS o deixe solto dentro da bacia. Deixe-o numa posição intermediária entre a posição quadrúpede (como os cães andam) e bípede (como os humanos andam), inclinado, para a água não cair na cabeça.
6 - Molhe o filhote do pescoço para baixo.
7 - Ponha um pouco de shampoo diluído em água na mão e passe no filhote, massageando o pêlo e removendo a sujeira.
8 - Não deixe agir, remova imediatamente, com o jato do chuveirinho, passando a mão para retirar qualquer resíduo do produto.
9 - Enxágüe MUITO bem. Não esqueça de enxaguar as patinhas que ficaram dentro da bacia, com água e sabão.
10 - Retire o filhote da água e, ainda dentro do banheiro, seque-o com uma tolha macia (pode ser toalha fralda), delicadamente.
11 - Enrole-o numa outra toalha seca, e leve-o para o quarto para terminar de secá-lo.
12 - Se necessário, use o secador de cabelo, em temperatura morna e jato não muito forte, nem direto sobre o pêlo. Segure o secador a pelo menos 40 cm de distância do filhote e passe a mão no pêlo enquanto seca. Cuidado com jato de ar nas orelhas. Evite demorar muito para secar, pois os filhotes têm medo do barulho e do vento do secador de cabelo.
13 - Não use perfumes, óleos, ou qualquer produto, mesmo de uso veterinário em filhotes, sem a indicação do Médico Veterinário.
14 - Após o banho, não deixe o filhote no chão, quintal ou canil, mesmo com a presença da mãe. Espere alguns minutos, pois ele sente frio. O ideal é colocar o filhote junto com a mãe na caminha ou casinha, com panos limpos e cobertores.
15 - Observe a reação da mãe até que ela comece a cuidar do filhote.




Não esqueça de seguir atentamente essas recomendações. Caso tenha alguma dúvida, pergunte ao Veterinário. Não deixe de consultar um Veterinário para obter orientações sobre os cuidados específicos para o seu animal.

Doenças dos Cães

Abscessos -Surgem geralmente quando a sujidade penetra em feridas sem importância. Ao fim de dez dias, podem ser lancetados pelo veterinário.

Ácaros - Sarna, Dores de ouvidos.




Acidentes - Provocam freqüentemente no cão um estado de choque. Deve saber que um cão em estado de choque pode morder o dono.O cão ferido deve ser estendido no chão com cuidado e deve se transportado em cima de uma tábua ou de uma maca.


Bronquite - Inflamação da mucosa dos brônquios. É freqüente em cães velhos, e pode ser um dos sintomas da Esgana. Os sintomas da bronquite são ataques de tosse e uma expectoração acinzentada, e na bronquite aguda febre alta. É indispensável levar o animal à consulta veterinária, quanto mais não seja para ver se não trata de esgana.


Carraças
- Os cães apanham constantemente carraças nos passeios ao campo. As carraças sugam o sangue do animal e podem ser confundidas com verruga. Para tirar as carraças, deitam-se umas gotas de óleo ou álcool sobre o parasita e extraí-se depois a carraça cuidadosamente, de preferência com movimento rotativo. Se a cabeça da carraça ficar agarrada ao cão, pode causar infecção. Por isso deixe um profissional cuidar disso.


Conjutivite - É uma doença oftálmica mais vulgar nos cães. É provocada por germes que entram nos olhos, juntamente com corpos estranhos. O olho começa a chorar e fica fechado. Aparece depois um inchaço da conjuntiva, a membrana que reveste internamente as pálpebras superiores, a qual fica vermelha. Se a afecção não for logo tratada, no dia seguinte o olho começa a deitar uma secreção purulenta, que fica colada aos pêlos situados em volta do olho. A conjuntivite crônica pode provocar cegueira. Um remédio caseiro para conjuntivite são as lavagens com água bórica diluída, à temperatura do corpo, ou com solução de sal (1 colher de chá bem cheia de sal para um litro de água). Lava-se bem o olho com essa solução e tira-se o corpo estranho (inseto, grão de areia, semente de planta). Se as lavagens não derem efeito, tem de se consultar o veterinário, pois conjuntivite pode ser um dos sintomas da Leptospirose.



Constipação - Os espirros, o corrimento nasal e uma elevação da temperatura são sintomas inócuos de uma simples constipação, que deve ser tratada com inalações de camomila. Deve também untar-se com vaselina as narinas do cão. Se corrimento nasal for purulento tem de se consultar o veterinário. No caso de o cão não ter sido vacinado contra a Esgana, pode tratar-se de um sintoma desta doença; caso contrário, pode ser provocado por uma infecção dos dentes ou dos ossos da face.


Convulsões - Podem ter as mais diversas origens. Além da hereditariedade, podem ter outras causas relativamente inócuas; o romper dos dentes nos cães jovens, medo, angústia, choque, mas também um ataque forte de parasitas intestinais. Podem também ser um sintoma de Esgana, caso o cão não tenha sido vacinado. O animal deve ficar deitado em sossego num quarto escuro até que as convulsões passem, e convém levá-lo quanto antes à consulta veterinária para ser examinado.


Diarréia - Nos cães que não foram vacinados pode ser sintoma de Esgana ou da Leptospirose. Nos outros casos é o sintoma de uma doença no estômago ou de intestinos. O cão deve seguir uma dieta de chá de camomila, água de arroz e biscoito de cão amolecido, com carne picada, tomando também comprimidos de carvão. A diarréia pode também ser provocada por intoxicação. Se o cão tiver sangue nas fezes, pode tratar-se de envenenamento por arsênico.


Doença da sola dos pés
- Uma forma maligna da Esgana, na qual a doença se agrava muito rapidamente. Um sintoma típico é a formação de calosidade na sola dos pés, o que provoca ruído especial quando o animal anda, assim como a formação de uma calosidade na ponta do nariz. A imunização contra esta doença obtém-se através da administração da vacina múltipla.

Doença de Weil - Leptospirose.


Doenças musculares - Percebe-se que o cão sofre de dores nos músculos quando o animal gane de dor quando se mexe ou quando o agarramos. Os músculos estão duros e tensos. Geralmente são provocadas por um resfriamento - trata-se de um simples ataque de reumatismo. Essa inflamação dos músculos pode aparecer quando um caniche é tosquiado no Inverno e não é resguardado depois com uma cobertura quente, quando o cão sai de uma casa aquecida para o frio e a umidade da rua ou quando apanha uma corrente de ar. O animal pode ser tratado com aspirina, mas deve ser examinado pelo veterinário pois dores musculares podem ser sintomas de Leptospirose. O reumatismo infeccioso deve também ser tratado com aspirina, para tirar as dores, mas o cão tem de ir à consulta veterinária, pois o tratamento deve ser prescrito pelo especialista.


Dores de Ouvidos - As doenças dos ouvidos devem ser tratadas pelo veterinário. As dores de ouvidos podem ser causadas por uma série de doenças, que provocam uma inflamação na mucosa exterior do canal auditivo. O cão coça repetidamente as orelhas. A infecção pode ser causada pela acumulação de cera nos ouvidos, mas também pela sarna (ácaros) ou por eczema. As orelhas do cão devem ser examinadas com regularidade. Os sintomas da infecção são a vermelhidão, crostas castanhas e por vezes um cheiro desagradável. Nos cães jovens a inflamação pode ser provocada por corpos estranhos que entram nos ouvidos (bocadinhos de plantas, falhas de madeira), que provocam comichão ou dores e têm de ser extraídos pelo veterinário.


Eczema - (inflamação da pele, muita vezes úmida). Pode ser provocado por parasitas como pulgas, piolhos e ácaros, (caso da sarna), que obrigam o cão a coçar-se muito. O eczema pode também ser causado por uma alimentação demasiado rica em hidratos de carbono (pão, massas, biscoitos, batatas). As erupções na pele podem ser também o sintoma de uma alergia (a determinadas plantas ou têxteis).


Enjôo - os cães, tal como os homens, enjoam no automóvel, no avião e no barco, sobretudo se houver balanços. Antes de mais nada, tem de se habituar gradualmente o cachorro ao automóvel; existem também medicamentos contra os vômitos que o veterinário lhe receitará em caso de necessidade. O cão deve fazer a viagem em estado de jejum, mas também não convém que esteja esfomeado.


Equinococose - doença provocada por parasitas intestinais de corpo segmentado (tênias) que pode ser transmitida ao homem através de um contato muito íntimo com o cão ou de alimentos contaminados por fezes infectadas. As medidas preventivas contra esta doença são uma higiene rigorosa e uma desparasitação regular do cão.


Esgana - uma doença que pode evitar ao seu cão, vacinando-o de acordo com as indicações do veterinário. A vacinação múltipla contra a esgana, a hepatite e a leptospirose devem ser repedidas todos os anos, mesmo que não saia com o cão para o estrangeiro. A esgana é uma doença provocada por um vírus, que pode ser contraída por contágio direto ou indireto ( por exemplo, farejando em locais onde esteve um cão doente). As formas desta doença são várias: esgana catarral: seis a nove dias depois do contágio, o cão tem febre alta durante um dia. Manifesta-se depois uma inflamação das mucosas da cabeça, que provoca corrimento nasal e dos olhos. O cão fica apático e mal disposto, não come e manifesta por vezes uma sede intensa. A febre sobe depois novamente.


Esgana pulmonar - depois do primeiro acesso de febre, aparece uma bronquite ou uma infecção pulmonar. Tosse seca, febre, dificuldades respiratórias.


Esgana estomacal - depois do acesso de febre inicial, o vírus ataca o estômago e os intestinos. Vômitos de mucosidades acastanhadas, febre, inflamação das mucosas da boca e hálito pestilento, diarréia fétida que se pode manter semanas. O cão tanto vomita a água como os alimentos sólidos.


Esgana nervosa - provoca espasmos, convulsões e paralisias, pois o vírus aloja-se no sistema nervoso central. A esgana nervosa é quase sempre fatal. Quando há suspeitas de esgana, tem de se chamar imediatamente o veterinário a cãs. Não se deve levar o cão para a sal de espera da consulta veterinária, pois pode contagiar outros animais.


Febre - a temperatura do cão é tirada no ânus, colocando o animal em cima de uma mesa, se ele for pequeno. A temperatura normal é de 37 a 39°c. Os cães novos e cães pequenos têm temperatura normal mais elevada.


Fezes - as fezes são o espelho da saúde do nosso cão. A diarréia deve ser sempre interpretada como sinal de alarme. É também o exame das fezes que nos indica se o cão sofre de parasitas intestinais. O cão deve começar imediatamente a fazer dieta: três refeições diárias, com muita carne, ovos e queijo fresco, além de alguns legumes e deve tomar carvão todos os dias, durante três meses.


Fraturas ósseas - provocadas geralmente por acidentes, têm de ser tratadas pelo veterinário. O osso é metido em talas ou ligado com uma ligadura de gesso.


Gastrite - inflamação da mucosa do estômago.


Gravidez aparente - manifesta-se principalmente nas cadelas que nunca pariram, com todos os sintomas de uma verdadeira gravidez. Este estado pode ser evitado de uma vez para sempre através da castração ou remoção do útero. Uma outra possibilidade de tratamento consiste em deixar a cadela parir uma vez.


Hepatite - (infecção do fígado). É uma das doenças contra a qual a vacina múltipla confere imunidade. É provocada por um vírus e aparece em todas as idades. Os sintomas da doença são febre alta, vômitos e diarréia e mais tarde icterícia acompanhada por convulsões. A doença, que deve ser tratada pelo veterinário, provoca a morte ao fim de poucos dias ou de algumas horas.


Icterícia - é um dos sintomas da hepatite ou da leptospirose. É provocada por uma retenção da bílis no fígado, que torna amareladas a urina e as mucosas visíveis. As fezes adquirem também uma coloração amarelada. Este sintoma é acompanhado por febre e falta de apetite, e, por vezes, também diarréia e vômitos.

Icterícia infecciosa - leptospirose.


Infecção renal - os sintomas da infecção renal são um andar hirto - devido às dores - a cor escura e o aspecto turvo da urina e sede intensa. Esta doença manifesta-se geralmente em conseqüência de um resfriado provocado pela tosquia no tempo frio. À medida que a doença se agrava, aparece um hálito pestilento, inchaços na boca e o animal emagrece. Nessa altura, a doença provocou já lesões incuráveis dos rins, que dão origem a uma uremia. Dado que uma infecção dos rins pode ser um sintoma da esgana ou da leptospirose, o cão deve ser examinado pelo veterinário se as indicações que passamos a indicar não tiverem efeito: o cão pode apanhar frio e deve fazer uma dieta de proteínas de digestão fácil (carne de vitela e galinha, algum leite), sem sal, e de outros alimentos ricos em hidratos de carbono.


Infecção pelo vírus da herpes - uma doença mortal para os cachorros contra a qual o próprio veterinário é impotente. Os cachorros enfraquecem, deixam de comer e morre. O vírus causador da doença provoca no homem o aparecimento de bolhas à volta da boca, e nos cães mais velhos o de peladas que provocam comichão, à volta dos olhos e das narinas. Ao coçar-se, o cão pode provocar o aparecimento de conjuntivites.


Inflamação das glândulas anais - o leigo interpreta muitos vezes erradamente como um sintoma de parasitas intestinais o fato de o animal esfregar o rabo no chão. Trata-se, porém de uma inflamação das glândulas anais, situadas de um e outro lado do ânus, que segregam um líquido de cheiro desagradável que tem por finalidade lubrificar as fezes. O tratamento da inflamação das glândulas anais, que exige, em casos extremos, a ablação dessas glândulas, deve ser feito pelo veterinário.


Inflamação da mucosa do estômago - é geralmente provocada por alimentos gelados ou por comida estragada. O cão fica apático e vomita muito. Antes de levar o animal à consulta veterinária, pode experimentar-se uma dieta ligeira: chá de camomila, água de arroz, carne picada.


Intoxicações - o perigo de intoxicação é bastante grande no cão. Na maioria dos casos, o leigo não sabe que produto deve dar ao animal. Tem portanto de consultar imediatamente o veterinário. Entretanto, pode dar-se uma colher de óleo de rícino ao cão para o fazer vomitar.


Leptospirose - o cão deve ser imunizado contra esta doença através da vacinação. Os agentes da doença, os chamados leptóspiros, de que existem mais de 20 tipos diferentes, são expelidos na urina do cão e de hospedeiros como ratos, os porcos e o gado bovinos e transmitidos através do farejar. O tratamento tem de ser receitado por veterinário. Eis os sintomas da doença: primeiro febre alta, que se mantém durante 36 a 48 horas, apatia, vômitos, constipação, bronquite, dores musculares, infecção renal, retenção da urina, icterícia, conjuntivite. Mais tarde, a temperatura pode descer abaixo dos valores normais, o animal perde o apetite, tem muita sede. O diagnóstico da doença exige várias análises de sangue e tem de ser feito pelo veterinário. Lombrigas - parasitas intestinais.


Oclusão intestinal, volvo - barriga muito inchada e sensível. O animal tem de ser operado de urgência. Olhos lacrimejantes - podem ser devidos a uma obstrução do canal lacrimal que conduz o fluxo lacrimal para o canal nasal. O veterinário desentope o canal por meio de inserção de um fio de nylon ou com injeção.


Parasitas intestinais - trata-se geralmente de tênias, que se alimentam da comida do cão, o que faz com que o animal emagreça, tenha falta de apetite e fique com o pelo eriçado. Podem encontrar-se segmentos de tênia nas fezes do cão ou em volta do ânus. Os cachorros devem fazer um tratamento contra parasitas intestinais, mas fora disso o dono do cão não deve administrar ao animal um produto vermicida qualquer, que pode fazer pior ao cão que a própria tênia. Deve consultar o veterinário mostrando-lhe se possível os segmentos expulsos pelo animal. No decurso do tratamento, tem de se verificar se a cabeça da tênia foi expulsa. Um outro parasita intestinal, o equinococo, que pode ser transmitido ao homem, é muito raro no cão (equinococose). As lombrigas, que aparecem nas cadelas prenhes e nos cachorros, podem ser perigosas para as crianças. Nos cães, desaparecem por volta do ano, ou quando se faz os tratamentos vermicidas aos cachorros, pelo que o perigo de contágio é mínimo. Quando há contágio, as lavras penetram no corpo da criança através da pele e podem deslocar-se dentro do corpo. Pode acontecer, se bem que o caso seja raríssimo, . Uma infestação grave pode provocar doenças intestinais e convulsões. Os cães podem sofrer ainda de outros parasitas intestinais: os que fixam-se no intestino, provocando uma diarréia com sangue e o emagrecimento. No estômago, parasitas microscópicos podem provocar inflamações da mucosa. Outros parasitas instalam-se no canal biliar e podem originar uma icterícia. Há ainda parasitas que se alojam no coração e nos pulmões, provocando lesões desses órgãos. O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por veterinário.

Peladas circulares - vide tinha


Pílula - produtos anticoncepcional para a cadela. Pode evitar-se que uma cadela que foi coberta contra a vontade do dono fique prenhe levando-a à consulta veterinária dentro de 48 horas para levar uma injeção de hormônios. Pode também evitar-se a fecundação dando a pílula (comprimidos) à cadela desde o princípio de cio; pode ainda evitar-se o cio por meio de injeção de hormônios.


Piolhos - têm de ser combatidos vigorosamente, pois são portadores da tênia. Ao contrário das pulgas, que se sentem e se vêem saltar, os piolhos são quase invisíveis. Se o cão se coçar muito devem procurar-se as lêndeas (ovos pequenos em forma de bastonete) na cabeça do animal ou por de trás das orelhas. O tratamento com um pó ou spray inseticida, a adquirir numa loja de produtos para animais, deve ser repetido várias vezes, a intervalos de uma semana. Pode também dar-se ao cão banhos desinfetantes uma vez por semana. Desinfetam-se também a cama do cão e deitam-se fora os cobertores.


Prevenção da doença - a medida mais importante para conservar o seu cão de boa saúde é uma vacinação precoce com vacina múltipla e a repetição regular da vacinação, que é exigida para sair a fronteira com o animal. Trata-se normalmente de uma vacina que imuniza o animal contra a esgana, hepatite e leptospirose. A primeira vacinação deve ser feita entre as sete e as noves semanas de idade, e será repetida entre as 12 e as 14 semanas. O atestado de vacinação é indispensável para passar a fronteira; a vacina deve ter sido feita pelo menos 30 dias e a não mais de um ano.


Pulgas - não só são incomodativas, como também perigosas, pois podem ser portadoras de parasitas intestinais. Multiplicam-se no cão e passam para os outros cães e para as pessoas. Escondem-se geralmente em sítios onde o pelo é mais comprido. As pulgas do cão elimina-se com um inseticida em pó, que será adquirido nas lojas de artigos para animais. Tem de se desinfetar também a cama do cão.


Queda do pelo - geralmente causada por perturbações hormonais que podem ser corrigidas por meios de injeções receitadas pelo veterinário. Nos cães mais velhos, que demonstram simultaneamente um interesse surpreendente pelos animais do seu sexo, recomenda-se a castração, para evitar que fiquem completamente pelados e para estimular o crescimento do pêlo novo.


Queimaduras - tratam-se aplicando pomada para queimaduras.



Raiva - é transmitida pela dentada de uma animal atacado pela doença e pode ser transmitida também ao homem. Dado que quase todos os cães estão hoje em dia vacinados contra a raiva e são, portanto, imunes a esta doença, a raiva é geralmente transmitida por animais selvagens, principalmente pelas raposas. Um homem mordido por um animal raivoso tem de ser vacinado ao fim de seis horas no máximo. Os cães que apresentem sintomas devem ser isolados e muito vigiados. Se as suspeitas se confirmarem, o cão deve ser imediatamente abatido. A transmissão do vírus faz-se através da saliva, pelo que todas as pessoas que estiveram em contato com o cão devem ser vacinadas. Na raiva mansa a maneira de ser do cão modifica-se. O animal fica apático ou inquieto, tem muita sede, mas, quase não consegue engolir. Secreção intensa de saliva. Segue-se geralmente a fase da raiva furiosa, em que o cão se atira às pessoas, quer morder e abocanha corpos estranhos e indigestos, desprezando a comida. Na terceira fase da doença, que se pode seguir diretamente à raiva mansa, surgem parasitas que começam pela cabeça (o cão não consegue engolir, tem um ladrar rouco) e que provocam geralmente a morte no quarto dia após a manifestação da raiva mansa.


Reumatismo - dores musculares.


Sarna - doença de pele provocada por ácaros que penetram na pele, causando comichão e mais tarde infecções e queda de pêlo. O veterinário analisa uma amostra da pele para identificar o ácaro causador da infecção e receita o tratamento adequado. O cão deve tomar desinfetante, e a cama do cão tem de ser também desinfetada. Cuidado, porque a sarna é contagiosa, inclusivamente para o homem! Os animais atacados pela sarna têm de ser rigorosamente isolados - inclusive na sal de espera do veterinário.


Sede - uma sede fora do vulgar é muitas vezes sintoma de uma infecção renal.


Sintomas de doença - o fato de o cão ter nariz seco e quente nem sempre é sintoma de doença. Devemos inquietar-nos mais quando o animal manifesta apatia e falta de apetite. Pois podem ser sintomas de que está doente. Outros sintomas são o olhar mortiço, alterações da pelagem e digestões difíceis.


Tétano - infecção provocada por um fungo, acompanhada de comichão, que provoca o aparecimento de peladas circulares e crostas. O animal deve ser separado do outros cães, pois é uma doença contagiosa e manifesta-se freqüentemente em locais onde vivem vários cães. O homem pode também se contagiado por esta doença. Além do tratamento medicamentoso prescrito pelo veterinário, tem de se observar uma higiene rigorosa. É indispensável desinfetar o cesto do cão, a almofada, o cobertor, as escovas e os pentes; deve também juntar-se à água do banho do cão um produto anticéptico.


Toxoplasmose - infecção viral transmitida pelas fezes de gatos infetados ou pela ingestão de carne crua contaminada com toxoplasma (carne de animais de talho ou aves). Esta doença não pode ser transmitida pelos cães ao homem, como se pensa por vezes. Aparece geralmente ao mesmo tempo em que, a esgana. Os sintomas da toxoplasmose são febre alta, vômitos, diarréia, bronquite ou infecções pulmonares. Manifestam-se depois infecções celebrais que provocam espasmos e paralisias. O diagnóstico desta doença faz-se mediante determinadas analises de sangue.


Tremuras - nos cães tosquiados significam que o animal está cheio de frio. Os terries têm muitas vezes tremuras, mas isto não se reveste de qualquer significado, caso o cão não apresente outros sintomas de doença.


Vômitos - não necessariamente, no cão, o sintoma de uma doença. O cão pode vomitar a comida engolida à pressa, ingerindo-a novamente em seguida com a maior das naturalidades. Os vômitos de alimentos de digestão difícil são facilitados pela ingestão de erva. Mas, os vômitos fortes que não possam ser atribuídos à ingestão de alimentos indigestos ou ao enjôo (por exemplo, em viagens de automóvel) exigem uma consulta veterinária (leptospirose, esgana, toxoplasmose, inflamação da mucosa do estômago). Se os vômitos contiverem sangue, pode ser sintoma de envenenamento com arsênico.



Extraido de : http://www.mistersaudeanimal.com.br/doencas_a_z.htm

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A cadela Vegas está sendo aposentada pela polícia


A cadela Vegas está sendo aposentada pela polícia do condado de Nortúmbria, na Inglaterra.

Uma cadela de polícia que não gosta de morder e tem medo até de crianças está sendo aposentada pela polícia do condado de Nortúmbria, na Inglaterra.

Os policiais desistiram de treinar Vegas após ter ficado claro que o animal era muito "hesitante". Segundo os policiais, a cadela tem medo de barulho e não se dá bem com outros cães. A corporação agora busca alguém interessado em contar com Vegas em casa como animal doméstico.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Filhotes mordem, sim!



Filhotinhos são engraçados, fofinhos e brincalhões, mas também são mordedores. É difícil achar alguém que tenha um filhote de cachorro e não esteja com a mão toda arranhada por causa dos ataques de dentes afiadíssimos. Raramente os filhotes mordem com a intenção de machucar. O que eles querem é interagir e cabe aos pais "humanos" ensinarem outras maneiras de melhorar o contato com eles.

O grande truque para solucionar qualquer problema de comportamento é, em primeiro lugar, entender o motivo que leva ao comportamento indesejado, pois não adianta tentar impedi-lo sem fornecer alternativas. O cãozinho precisa interagir, mastigar e aliviar seu desconforto e ansiedade. Ele sabe fazer isso com a boca e, por mais que sua bronca seja bem dada, o cão dificilmente irá respeitá-lo se não tiver maneiras de substituir ou redirecionar esses comportamentos.


E como podemos fazer isso? O primeiro passo é presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros. Certifique-se de que há objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão freqüenta, pois a ansiedade e a coceira podem aparecer a qualquer instante.

No entanto, é claro que a nossa mão é muito mais legal do que a maioria dos brinquedos, porque dificilmente o cãozinho não consegue nossa atenção quando morde nossa mão; ao passo que, ao morder seu ossinho sos-se-gado no seu cantinho, raramente faz com que tenhamos uma ação direta nele. É preciso mostrar que morder os brinquedos também é uma ótima forma de conseguir atenção. Quando seu filhote optar por morder um brinquedo, fale o nome dele, corra atrás e brinque com ele. Pare a interação assim que o pet soltar o objeto e volte a brincar assim que ele pegar o brinquedo novamente.

Um truque para ajudar a aliviar a aflição da coceira na gengiva é dar brinquedos congelados. Congele alguns objetos e dê ao seu cachorro: os cães costumam adorar e o gelado alivia mais rapidamente o desconforto da gengiva. Para que os brinquedos fiquem mais interessantes, eles devem nos representar - para isso, você também deve brincar com o objeto e, principalmente, deixar o seu cheiro nele (não é preciso esfregá-lo debaixo do braço! O olfato dos cães é muito melhor que o nosso).

Mesmo com todas essas dicas, sua mão provavelmente ainda vai continuar sendo o melhor brinquedo. Agora que o filhote tem diversas opções, devemos tornar nossa mão desagradável de ser mastigada. Para conseguirmos isso, podemos associar o morder a mão com algo desagradável, que aconteça, de preferência, no mesmo instante da mordida. Assim o cão vai testar a mão num momento e testar os brinquedos em outro momento. Com os objetos, vai conseguir tudo o que quer, inclusive atenção, e toda vez que morder a mão sentirá um desconforto imediatamente.

Uma das maneiras práticas e seguras de provocar um desconforto no cão, aproveitando que ele já está mordendo a sua mão, é apertar a língua dele contra o fundo da boca com o dedão. Esse apertão deve ser rápido e só deve acontecer quando o cão morder de fato e nunca como uma maneira preventiva. O apertão deve ser desagradável, mas não deve machucar o animal. Você saberá que o apertão está provocando desconforto observando a reação do filhote. Se você fizer de forma correta, após alguns apertões o cão vai parar de morder a sua mão. Ele provavelmente tentará novamente, mas, assim que sentir o apertão de novo, irá parar.

Procure sempre facilitar o comportamento correto do seu filhote. Ao encontrá-lo, leve algum brinquedo ou estimule-o a ir ao seu encontro com um brinquedo na boca. Como já dissemos anteriormente, é importantíssimo recompensar o comportamento correto e fornecer alternativas para o comportamento que queremos eliminar.